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Estavam os dois lado a lado, a mão dela quase espremida na dele. O sol do fim de tarde entrando, limpo, pelas portadas de vidro transparente, iluminando os muros de uma sala de paredes vazias por estar ainda a nascer. Ao lado dela, numa mesa redonda, o rádio espalhava nostálgicos sons ( Roberto Carlos, Carlos do Carmo, Carminho,...) no ar melancólico do fim de tarde. Os pensamentos vagos de momentos de alegria passados com ele, com os filhos, e - quem sabe - com outros entes queridos já falecidos transfiguravam-lhe o rosto agora mais luminoso que há minutos atrás.Sento-me à frente. Olho-os e esforço-me por evitar que o meu coração se deixe entristecer pelas ondas nostálgicas da rádio. Seria explosivo , contagiando-me de emoções recalcadas, mas prontas a romperem a concha com que me envolvo sempre que os vou visitar. Deixo-me apenas tocar ao de leve pelas sonoridades plangentes, enquanto respiro fundo e armo em forte. Não, não posso deixar-me vencer pela crueza desta realidade que existe diante de mim. Falo de coisas fúteis pra esfriar o momento. Não posso pensar naquela privação de amor familiar; naquela ausência do beijo filial, de manhã, ao levantar, e à noite, ao deitar. É muito tempo sem nós, muito tempo sem eles, sem elas, sem mim, apesar de os visitar semana a semana. Apesar de tudo não posso chorar. Não vou chorar. Não...que..ro cho...,...,...ra...r.
FCR
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Meu Grande amigo já descansa paz
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Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??