A CAPELA DO SANTO
Logo que alguém tenha a bondade de me fornecer o ROL que foi feito pelo saudoso vizinho, Sr João Guarda ( se não estou enganado), voltarei a falar da capela do santo.
Por agora, vou só dizer o seguinte:
Em quase todas as aldeias por onde se passa, o LARGO DA CAPELA é a “sala de visitas” daquele lugar.
Em Parada de Aguiar, o “Largo da Capela” não pode, com o devido respeito por quem pense o contrário, ter este nome. É que não joga a bota com a perdigota. Um largo para o ser tem que ser mesmo “largo”, isto é, amplo.
Sucede que o abusivamente chamado “largo do santo” não existe de facto. Por um dos lados da capela , e a fazer-lhe tangente, passa a principal rua da aldeia; atrás, existe um quase beco, onde cabe apenas um carro; à frente, o tanque ocupa quase todo espaço que existe; por onde a capela pode, enfim, respirar é do lado da “casa do relógio”.
Sou dos que penso que o largo da capela muito beneficiaria se, aquela casa ( do Aníbal) saísse dali. ( negociando com ele e com a família nesse sentido talvez não fosse, nem caro nem difícil, retirá-la de lá).
Para além disso, a actual torre ( pese embora a boa vontade com que o Sr João Machado a mandou fazer) devia, a meu ver, ou sair dali ( porque, afinal, não faz falta nenhuma) ou, então, ser revestida a granito, pelo menos nos ângulos, de forma a harmonizar-se com a capela.
E agora não venham dizer que seria o autor destas linhas o único beneficiado com intervenções semelhantes. Porque, a ser assim, vou reivindicar a capela apenas pra mim…