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O Sr JOÃO ANTÓNIO DOS SANTOS MACHADO, irmão da Sra Ermelinda Machado, e da Sra Cândida Machado, acaba de falecer no Brasil. O André Ribeiro, sobrinho do João Machado Ribeiro, Fez-nos o favor de enviar um relato pormenorizado do falecido. Aqui o deixo, para quem quiser ler, enquanto faço votos para que a alma de mais um paradense que viveu grande parte ( a maior ) da sua vida no Brasil, caminhe na direcção da Luz.
De: |
André Ribeiro de Oliveira (andre-ribeiro@terra.com.br) |
Enviada: |
domingo, 16 de Maio de 2010 18:22:22 |
Para: |
'Cunha Ribeiro Francisco' (cunharibeiro267@hotmail.com) |
O Tio João (João Antonio dos Santos Machado) nasceu no dia 02 de junho de 1928 e foi registrado no dia 15 de junho do mesmo ano. Filho de José Joaquim Machado e Anna Joaquina dos Santos, todos da (nossa) Parada de Aguiar.
Não tenho a data da vinda dele para o Brasil, mas acredito que tenha sido antes do casamento. Ele casou com a tia Clara (Alves Machado, era prima em primeiro grau dele), filha de Maria Madalena Alves Machado, irmã de José Joaquim. Casaram em 29 de abril de 1954, com a permissão da Igreja Católica, mediante autorização formal vinda de Roma.
Tiveram três filhos, por ordem de idade: Sérgio, Ana Maria e José Carlos (o sobrenome deles preciso confirmar). A Ana Maria já não está entre nós, desde 1997. Ela faleceu uma semana antes da minha mãe, Maria da Glória, filha da sua irmã mais velha Cândida, sendo assim sua sobrinha. Além de afilhado, sou sobrinho neto do tio João.
Minha infância é repleta de lembranças da casa deles, na Taquara, Jacarepaguá.
Eles moravam em um pequeno, mas bastante simpático, sítio (ou quinta, como preferir), onde lá eu passava alguns finais de semana. Adorava a comida da tia Clara e os presentes que eles me davam nas datas comemorativas (eram meus padrinhos e nunca esqueceram nenhuma dessas datas).
Do tio João me lembro dele nas tardes de domingo, ouvindo pelo rádio os jogos do Vasco da Gama (ficava um tanto chateado quando nosso Vasco perdia!). Não tenho esse registro, mas acho que foi por conta dele e dos filhos que eu me tornei vascaíno convicto.
Lá na Taquara, os adultos passavam a tarde interia dos finais de semana jogando malha (à época eu era criança, não tinha força no braço para jogar o disco de metal até o lado oponente). A dupla do tio João ganhava todas!
Esteve ligado ao comércio (e transporte) de bananas em feiras livres desde que chegou ao Brasil, até mais ou menos a morte da sua esposa, em 1988 (se não me falha a memória). Seus filhos José Carlos e Sérgio assumiram essa função até os dias de hoje.
A morte da sua filha do meio, Ana Maria, foi um choque para todos – pela surpresa e por ser uma morte prematura (faleceu com pouco mais de 40 anos). Perder um filho deve ser uma das piores emoções que um ser humano pode sentir. Mesmo assim ele não esmoreceu. Saiu de Jacarepaguá e foi viver em Campo Grande, junto ao seu cunhado (irmão da tia Clara, Sr. Emídio). No inicio desse ano, foi morar com o filho Sérgio e ficou lá até sua morte. Ia fazer 82 anos agora dia 02 de junho.
Além dos filhos, deixou quatro netos: Fabiana (grávida de 4 meses, ia ser bisavô!), Fernando, Erika e Felipe. Os dois primeiros, filho do Sérgio; os dois últimos, filhos do José Carlos.
Visitava-o sempre que tinha oportunidade, desde que foi para Campo Grande. Mês passado tive o prazer de visitá-lo já na casa do Sérgio e conversar com ele pela ultima vez. Contou-me histórias interessantíssimas da sua juventude em Parada, em especial das "confusões" que se metia, com riqueza de detalhes que só os mais velhos possuem.
Estava programando a próxima visita, mas Deus não permitiu. Faleceu ontem (sábado) à noite no Hospital Cardoso Fontes em Jacarepaguá devido à complicações de um câncer (cancro) na bexiga..
Estava eu a procura de uns livros no meu baú, quando ao acaso surge “Eça de Queiroz”, ao esfolhar pagina sobre pagina, salta-me aos olhos a seguinte leitura, “Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade politica, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um pais caótico que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa da Europa – citam-se , a par, a Grécia e Portugal. Nós, porém, não possuímos como a Grécia, além de uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte.”
Eça de Queiroz escreveu esta reflexão em Janeiro de 1872. Ou seja, passaram-se 138 anos e cinco meses.
Eça de Queiroz, in “ Uma Campanha Alegre” (1872)
Manuel Almeida
Não há prostituta em Portugal que ganhe tanto dinheiro como esta “madona” da estrada.
Dizem que é por ser especialista em “sex –marketing”. E eu acredito.
E as charlatonas das concorrentes cumprem à risca o compromisso!
Mas que interessa isso se a clientela continua a subir, mesmo com o vencimento a descer?
A prostituta da estrada pode ser cara, mas é cá uma “bomba"!
17 RESPOSTAS DOS COMENTADORES ( que são professores ) DO "UMBIGO" de PAULO GUINOTE:
Cunha isso é uma metáfora à assembleia da república? Se assim for está a insultar as prostitutas…
Parece-me uma metáfora às carpideiras ou a alguns comentadores…
Aqui na minha zona, a “senhora” Mota-Engil deu cabo do negócio das prostitutas sérias. As rascas continuam a facturar.
Cá está uma fonte de receitas ainda não explorada pelo governo: cobrança de impostos nesta prestação de serviços.
Os rascas que o solicitam pagavam IVA e quem o presta descontaria para a SS e pagaria IRS. Aos chulos, uma taxa suplementar.
O estado proxeneta é que fica com a parte de leão – 70%.
É mesmo uma chulice!
A prostituta da estrada pode ser cara, mas é cá uma “bomba”!
Especialmente quando se “enfrasca” em cocktails russos…
Escrita muito criativa.
Não se percebe se o Cunha está a falar de educação, de saúde, de contabilidade, de impostos…etc. De cultura não é certamente, porque esta bateu no fundo em 2003, ano em que se dizia que a cultura tinha batido no fundo em 2001, no século XXI.
Era para ser assim (com a tag strike convenientemente fechada):
O estado proxeneta é que fica com a parte de leão – 70%.
É mesmo uma chulice!
A prostituta da estrada pode ser cara, mas é cá uma “bomba”!
Especialmente quando se “enfrasca” em cocktails russos…
Escrita muito criativa.
Estranhamente, o meu J.P. descortinou melhor a ALEGORIA ( sucessão de metáforas) ó umbiguistas que já comentaram! (já o ZEDEPORTUGAL parece que é bRucho…)
Raios partam a GALP que comanda as outras todas e lixa as carteiras de quantos param “nessas áreas de serviço”.
#8: escrita muito criativa mesmo!
PROFESSORA!!!
#11: POIS!
Pois, pois…Mas é um abuso a que ninguém põe cobro neste país. Só mexem no que não devem.
#13: não lhes interessa pôr cobro: então a metáfora não explica tudo? os 70% que o chulo cobra não são repartidos pela família chulista? além de que as outras mais rascas, também ficam a ganhar: Quanto mais cobrar a mandona, mais as outras se lhe podem aproximar. Só há uma maneira: os clientes procurarem as outras e dispensam esta artista.
PROFESSORA:
Olha que nem é mal visto. Mas quem é capaz de dizer aos viciados deste país que há prostitutas que abusam mais do que outras?
Os impostos pela maioria dos votantes, os indigitados para defender o bem estar da República, falharam. Assim como milhares de assessores que pululavam alegremente de poiso em poiso. É a crise.
#15: pois é, os viciados, além de dependentes, e os deste país, infelizmente mais do que os outros, têm a inteligência assim a modos que adormecida. Cá em caso há muito que preferimos as outras, de preferência se tiverem um funcionário que nos sirva. Há que dar valor a quem cria postos de trabalho.
Há algum tempo que ando para desenvencelhar esta ideia:
Eu acho que certos políticos se auto-fabricam politicamente procurando ser diferentes naquele aspecto ( seja de carácter, seja de opinião) que os vai pretensamente individualizar, por oposição ao que um seu antecessor fez de pior.
Sócrates, por exemplo, que foi ministro de António Guterres, e, por conseguinte, o conheceu muito bem, não quis herdar do antecessor a sua "fraqueza política" mais criticada, isto é, a sua cedência contínua aos interesses corporativos. Sucede porém que a decisão em descolar do seu ( ao fim ao cabo) “padrinho” político se transformou numa praxis política fortemente penalizadora para o nosso país, porque levou ao extremo essa ideia emancipadora.
Guterres, de temperamento sensível e mole, deixou-se cair nas mãos das corporações e do seu aparelho político. Em campanha, expusera aos portugueses um ideário, em minha opinião, inteligente e correcto que desejava cumprir caso fosse ele o eleito: a educação como desígnio nacional, e o ataque cerrado à corrupção, através da decapitação das nomeações partidárias ( ficou célebre a frase “ no jobs for de boys”). Todavia, não teve equipa com a sua estatura política, moral e ideológica. Rodeou-se de um bando de anões siameses nesses domínios. E o resultado foi: a cedência a todas a corporações e a todos os lobys que o encostavam dia a dia, hora a hora, à parede. Que havia, pois, de fazer um homem só? Nada. Apenas ceder até não haver mais “leite na teta” para extrair.
Sócrates, atento a isto tudo, enquanto ia ajudando à desbunda financeira ( no Euro 2004 e na POLIS ) aprendeu bem essa lição. E terá cogitado com os seus botões. “ Eu cá se for um dia primeiro ministro não vou fazer como ele…”.
E não fez. fez-se, sim, de homem duro, implacável; blindou-se o mais que pôde contra as corporações mais reivindicativas, apostando forte na luta sem tréguas contra uma das que o seu “padrinho político” tinha escolhido como a principal "alavanca" que podia mudar Portugal - os professores.
E foi assim que o auto-projectado antípoda político de António Guterres, começou a (des)governar o país.
Resultado: Se António Guterres levou o país ao estado de “Tanga” que Durão Barroso desmascarou ( e ninguém contraditou); José Sócrates arrastou-o para um dos maiores descalabros que lhe conhecemos na história contemporânea.
Mas há esta diferença de vulto entre os dois: Guterres gastou demais, mas distribuiu por muitos aquilo que pôde, e mesmo o que não pôde; Sócrates esbanjou tudo o que confiscou aos que trabalham, e entregou o país aos poderes ego-centristas ( para não dizer “egoístas”) da grande e bondosa Europa que sempre se preocupou com os outros, depois de ver se o próprio umbigo não vai precisar do que dá.
A minha opinião:
Passos Coelho anda fazer de conta que é um "político sério", ou, como se costuma dizer, para afastar os melhores e deixar entrar os cinzentões, um "político credível". E não se dá conta que o esforço que faz só nos revela que ele não é, afinal, um "político a sério".
O gesto político de Passos Coelho (de se aliar à política de sócrates) não é um bom sinal para os que tinham esperança que ele seria o líder que o PSD procurava.
Quem dá a mão à política de Sócrates o que tem para nos" oferecer quando atingir o poder? Será uma "cópia alaranjada da "política rosa" de Sócrates, ou uma "cópia rosada" da "política laranja" do dito?
Estou farto de políticos que mais não sabem fazer do que obrigar quem efectivamente trabalha a ganhar menos e a produzir o mesmo, para sustentar os vícios de quem não trabalha. Estou farto!
Estou farto de políticos que não têm qualquer novidade de acção política para oferecer ao país, oferecendo apenas a rotina, a pobreza e a mentira. Mesmo farto!
Estou farto de ouvir dizer que a solução está no controle do défice, quando o Sr Engenheiro se gabou de o controlar como ninguém (à custa do sacrifício da função pública) e o resultado é repetir a dose, estendendo o sacrifício (aparentemente) a "todo" o país. Excessivamente farto!
Estou farto de políticos que se reproduzem como os coelhos e nem gatos são; de economistas para quem a ciência económica só serve para eternizar a diferença absurda do nível de vida dos povos; Fastidiosamente farto!
Não haverá no país ninguém que seja capaz de dizer: " Vamos controlar o défice à custa dos enormes excessos ( nunca contabilizados!) gastos pelo aparelho do Estado, desde os Ministérios até às fundações; vamos controlar o defice incentivando a produção nacional e as exportações; vamos controlar o défice pagando mais e melhor a quem trabalha mais e melhor, motivando as pessoas para o trabalho e para vida social útil e solidária.
Não haverá ninguém capaz de o dizer? E, sobretudo, capaz de o fazer?
O que se diz na imprensa:
"Passos Coelho: “Não dei a mão ao Governo, dei a mão ao país”
Alguém na equipa de Passos Coelho – ou o próprio – está com dificuldade em acertar o tom e em perceber em que mundo político se move.
Será que não percebe(m) que ao dizer isto, PPC ainda complica mais as coisas? Porque aquilo que o PS vai dizer é que o PSD e PPC deram a não ao páis através das medidas do Governo, com as quais concordam, não tendo alterantivas que se distingam das actualmente em prática.
É impressão minha ou há um estado de graça nas sondagens que corre o risco de desaparecer logo à entrada do Verão?
Aliás, se colocarem o Nogueira Leite a falar muitas vezes na televisão, a derrapagem será meteórica…"
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domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
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Como assim??