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Será que o belo ( ah,ah), rico e famoso RONALDO não tem nada a dizer sobre a Madeira? Achará bem? Achará mal? Que pensará ele de Alberto João? Que não bate tão bem (d/a) bola, como ele?
CR
Ao ler no post do Senhor Cunha Ribeiro, ( que pode ler carregando, aqui )explicando como se amassam as uvas para se fazer o vinho, eu me recordei do tempo das vindimas, no Douro, para onde eu fui dois anos seguidos.
No meu tempo de adolescente, formavam-se em várias aldeias, grupos de homens e mulheres para ir às vindimas no Douro.
Geralmente, uma pessoa da localidade chamava as pessoas, esta pessoa, acompanhava o grupo, era o capataz. Ele tratava com um determinado produtor de vinho, e levava o grupo para casa desse produtor, para participarem das vindimas e amassar as uvas nos lagares. Estes grupos chamavam-se "Camaradas". Eram compostos de sete a oito mulheres, dois a três homens e um rapaz adolescente. As mulheres faziam a vindima, os homens carregavam os cestos para as dornas, e o rapaz apanhava as cestas cheias de uvas e despejava nos cestos.
A dorna era como uma pipa grande, cortada no meio e montada num carro de bois. Levava, aproximadamente, cinquenta cestos de uvas. Esta dorna levava as uvas para os lagares, ali eram despejadas e colocadas dentro dos lagares, na posição de serem amassadas. As vezes que fui às vindimas foi para Cabeda, perto de Vilar de Maçada.
As pessoas dormiam todas no chão, deitados na mesma posição, num lugar chamado "Cardanho". O rapaz, geralmente, fazia a divisão entre os homens e as mulheres. O capataz ficava noutro alojamento, bem mais confortável.
De manhã, tocava uma sineta, todos levantavam e lavavam o rosto numa pia cheia de água. Cada um recebia um pedaço de pão, quem quisesse podia tomar uma bagaceira. Todos iam para as vinhas. Ao meio dia, o almoço ia na vinha. Era um tacho muito grande, cheio de comida tudo misturado. As pessoas sentavam formando uma roda, e comiam todos do mesmo tacho. Quem fosse mais comilão, comia mais que os outros. À noite iam todos para casa, e numa cobertura ao lado da casa era colocada a ceia do mesmo jeito.
Após a comida, iam todos para o lagar. A jornada chamava-se "meia-noite", eram quatro horas, mergulhado no vinho, quasi até à bunda. Este trabalho era extra, só ganhava quem trabalhasse. Quem não quisesse entrar no lagar, podia ficar em casa, mas não ganhava. Durante as quatro horas de trabalho, se alguém tivesse necessidade de sair, não entrava mais, só ganhava o tempo que trabalhou. Por volta da meia-noite, todos cansados, iam para o "Cardanho", dormir, pois no dia seguinte era a mesma rotina.
Assim era a luta durante duas semanas. Quando terminava a vindima e as uvas amassadas e grande parte do vinho recolhido aos tonéis, cada um recebia a sua mixaria, e voltavamos felizes para nossa casa.
Por dois anos eu participei desta aventura.
Abraços para todos
Agostinho Gomes Ribeiro
Os "especialistas QREN" são todos aqueles que aperfeiçoaram capacidades e desenvolveram técnicas de saque legal de dinheiros públicos, de origem nacional ou estrangeira. Estes especialistas cresceram e ramificaram à sombra dos ministérios e das câmaras municipais. Mandaram fazer autoestradas, estradas, rotundas, túneis, pontes, praças, pracetas, e ruas com dinheiro do QREN vindo da Europa, e com dinheiro da Europa, vindo do QREN.
Os grandes "especialistas QREN" têm sido os presidentes de Câmara. Fizeram obras de vulto nas suas cidades e vilas, e, paralelamente, desenvolveram o comércio, a indústria e os serviços, com natural enfoque e preocupação nas necessidades de alguns amigos e familiares.
Também foi graças a estes grandes especialistas que o sector bancário cresceu como nunca nas últimas décadas, pois deram grande incremento ao sector, contraindo empréstimos públicos com juros e amortizações a longo prazo, e abrindo contas particulares a juros elevados de curto prazo, livres de impostos.
Como vêem devemos muito aos especialistas QREN. E apesar disso a nossa ingratidão para com eles é cada vez mais notória e, arrisco dizê-lo, incompreensível. Basta ver o que está a acontecer com o maior especialista QREN de que há memória em todo o Portugal - o Presidente do Governo Regional da Madeira...
CR
Olá., meu bisavô era Crisostomo de Aguiar e veio d...
Meu Grande amigo já descansa paz
Caro primo, Fernando, pelo que me dizes só pode de...
Caro primo, essa passagem do Padre Manuel do Couto...
Parabéns, esse sim o sentido da vida, ajudar sem o...
Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??