Created by Watereffect.net Created by Watereffect.net
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
“ O ORÇAMENTO DO ESTADO E A DESUMANIZAÇÃO POR PARTE DE TODOS OS POLÍTICOS QUE APÓS O VINTE CINCO DE ABRIL DE 1974, GOVERNARAM PORTUGAL E OS DESTINOS DO POVO PORTUGUÊS “.
Se os Portugueses bem se lembram - desde o Dr. MÁRIO SOARES e os seus correligionários, o Sr. Professor ANÍBAL CAVACO SILVA e os seus mais fiéis seguidores, o Sr. Eng.º. ANTÓNIO GUTERRES e a sua equipe, o Sr. Dr. JOSÉ BARROSO e o seu quarteto, e o Sr. Dr. SANTANA LOPES, com a sua equipe arranjada à pressa para manter o Governo P.S.D. no poder por motivos de o Sr. Dr. Barroso ter abandonado o País numa altura em que a situação de Portugal já não era muito famosa, como ele próprio assim o afirmou quando disse que o País estava de tanga e foi para o bem bom lá em Bruxelas, onde se encontra até à presente data. Tudo isto foram manobras políticas destas pessoas que se diziam pessoas de bem e só quererem o bem para Portugal e os Portugueses.
O Dr. Santana Lopes, ficou com a batata quente nas mãos. Por um lado o P.S.D., andava um pouco à deriva, com forte carga de inveja uns dos outros e grandes ciúmes de camaradas do partido, por não serem eles a ocupar o lugar de 1º. Ministro. Por outro lado, o Dr. Santana Lopes, quando se apercebeu da situação financeira em que o Estado se encontrava, alertou logo que iria tirar certas regalias aos Srs. Banqueiros e a certas Empresas, querendo que estes pagassem os impostos como todos os demais cidadãos deste País. O que foi que aconteceu? Como bem se devem lembrar – caiu-lhe o Carmo – e a trindade em cima. Desde o Sr. Professor Cavaco Silva e sua comitiva obediente e fiel, foi um descascar em cima do homem que nunca mais teve fim.
A oposição, nomeadamente o P.S. – com o auxílio do Sr.Dr. Sampaio, ex-presidente da República Portuguesa, aproveitando o descontentamento e desordem existente no P.S.D., não foi de modos e, vai daí – dissolveu o Parlamento.
Parlamento dissolvido – convocação para eleições com vista à formação de novo Governo. Dessas eleições – deram a maioria absoluta a um tal Sr. Eng. Feito à pressa – chamado Sócrates, que, conforme é do conhecimento de todos os Portugueses, quase nos levou à falência. O Sr. só queria fazer T.G.V. aeroportos e auto-estradas. Este Sr. era obcecado por grandes obras. Mas o capital para a execução das mesmas era zero. O zero, está-se a ver agora quanto caro sai aos Portugueses. Este Sr. – com as suas psicoses autoritárias e com palavras bem pronunciadas, levava muito bem na conversa muito boa gente. Enfim – deles todos, venha o diabo escolha qual deles o melhor.
Depois destas trapalhadas todas – temos agora um Sr. Dr. Passos Coelho, que em eleições disse uma coisa e agora está a fazer outra. Está-se a tornar odioso e ridículo aquilo que está a fazer às famílias Portuguesas. Será que foram os funcionários públicos os causadores da situação que o País está a atravessar! Ou foram todos estes Srs. ilustres políticos que estiveram à frente dos destinos da Nação? Que raio de gente é esta que o Povo elegeu para os governar com esperanças de terem melhor situação de vida para si e todos os seus – ou elegeram uns usurários que nos querem por a pedir como mendigos abandonados à beira de uma valeta de estrada que nem cachorro. Pelos vistos é isso que esta cambada de políticos nos fizeram e querem continuar a fazer coadjuvados com imposições de uns Srs. da dita Troika que, ao que parece – são estes Srs. que mandam nos governos da Europa. Bem! Se assim é – para que termos um governo e uma Assembleia, onde existe tanta gente a ganhar belos vencimentos e ao fim de 12 anos de serviço prestado nesse local – ficarem com pensões chorudas. Deixo aqui a pergunta para os entendidos na matéria.
Mais. Gostaria de saber porque é que o Sr. Primeiro-ministro Dr. Passos Coelho, só se lembrou de surripiar o subsídio de férias e de natal aos funcionários públicos? São só estes que têm valores e deveres patriotas para com o Estado? Onde estão todos aqueles que receberam quantias avultadas para reestruturação das empresas a fundo perdido? Onde estão todos aqueles que receberam subsídios para o desenvolvimento da agricultura e todos aqueles que continuam a receber subsídios sem fazer nenhum - mas que usufruem de boas casas e bons carros? Então estas gentes não são Portugueses e não têm deveres patriotas? E os Srs. Banqueiros e os Srs. grandes empresários? Estes só são patriotas para sacarem as massas do Povo? Ou será que os sucessivos governos só têm estado no poder para se amanhar e darem cobertura a estes Srs. – visto ser o poder económico mais forte que os governos? Por aquilo que nos é dado verificar – parece que assim é.
Já que este governo se afirma como querendo por as contas em dia com cortes bruscos numa classe desfavorecida – porque é que não começa por tirar mais aos ricos e a fazer acertos nos vencimentos salariais das classes políticas, empresariais, gestores públicos e administradores que ganham mais num mês do que certos trabalhadores ganham em tempo de trabalho em toda a sua vida. É isto democracia – ou é exploração do ser humano. Onde está a consciência de V. Ex. Srs. políticos. Este descalabro nas diferenças de vencimentos, começou no tempo em que existiu um Sr. Primeiro-ministro em Portugal, chamado Dr. Soares, com seguimento de outro Primeiro-ministro chamado Cavaco Silva. Foram estes democratas os autores de tamanhas injustiças já mais praticadas em Portugal. Souberam equiparar os seus vencimentos às demais classes políticas europeias – mas esqueceram-se dos demais cidadãos, pessoas de bem que trabalharam neste Portugal, ao contrário de alguns destes Srs. que hoje em dia vivem na grande e, nos maiores dos luxos à custa de todos aqueles que contribuíram com o seu esforço para o desenvolvimento de Portugal.
Pela parte que me toca – se o Estado Português me pagasse a pensão que os colegas da minha categoria auferem em França, Espanha, Bruxelas ou Irlanda para não mencionar outros Países, concerteza que não estaria tão indignado e revoltado como a maioria dos Portugueses o estão. Mas; - como é sabido – os Srs. Tubarões da política e chamada democracia – souberam muito bem-faze-lo – esquecendo-se dos de mais cidadãos - pensando apenas e só apenas no seu próprio bem-estar.
Actualizem os vencimentos dos trabalhadores baseado nas percentagens que estes Srs. levaram nos seus vencimentos e pensões e podem ficar com os subsídios de férias e natal – que os Portugueses não se incomodam nada – agora, desta forma, não posso aceitar a tal medida anunciada que nos vai levar a mais instabilidade e desigualdade social em todos os níveis, arrastando o povo cada vez mais para o abismo de uma pobreza total.
Espero que os homens pensem bem naquilo que estão a fazer.
Termino com um abraço para todos os conterrâneos e amigos deste Blogue.
O Caladinho, embora não pareça, é o tipo mais estridente do mundo. Mesmo no seu silêncio de múmia desconfiada, provoca muito ruído à sua volta. E isso talvez aconteça por o Caladinho ser tão ambicioso e vaidoso quanto é caladinho.
O Caladinho nunca diz nada que o comprometa. Assim pode mudar de opinião no momento oportuno. Os Caladinhos falam muito dos outros, e muito pouco de si.
Aliás, os Caladinhos quando falam, ou é para dizer mal do próximo, ou é pra dizer bem de si próprios. Ou quando dizem bem dos outros é sempre na condição de retirarem qualquer benefício pessoal.
Conheço um Caladinho com responsabilidades políticas que nunca diz nada. Mas fá-lo por pura estratégia política: assim ninguém saberá se será bom ou mau político, no momento de se tornar candidato.
O Caladinho costuma criar à sua volta uma auréola de importância quase mística. E como o povo sempre gostou de mitos, faz do caladinho um Mito, e vota nele julgando que está ali o Messias.
Nunca ninguém saberá o que pensa o Caladinho. Ou mesmo se pensa. Há Caladinhos que apenas falam quando já estão no poder. E então a gente descobre, tarde de mais, como era bom nunca os termos ouvido falar.
Conheço vários Caladinhos assim como este. Podia dizer quem são.
Mas não, prefiro imitá-los e ficar caladinho.
CR
Função Pública ganha mais 10 a 15% que privado, diz Passos Coelho.
por Teresa Almeida a Domingo, 16 de Outubro de 2011 às 19:35
A sério ...?
A MENTIRA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA... RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA
Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia, provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50% em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa. Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media. Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado. Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10% em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não corresponde à realidade. Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI, por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico : entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5) Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior. E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média. Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média, inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em -25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período 2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com objectividade os seus leitores? . (Junho de 2009).
O que terá revelado a análise das entidades internacionais aos nossos bancos?
O líder do Bloco de Esquerda afirmou este domingo que o próximo Orçamento do Estado contém um segredo que ainda não foi esclarecido aos portugueses, que é o resultado das negociações entre o Governo e a banca portuguesa.
O Orçamento do Estado (OE) para 2012, que será entregue à Assembleia da República na segunda-feira, «ainda terá que nos dizer para que é que servem estas medidas [de austeridade] e o empobrecimento da população», afirmou o líder do Bloco, Francisco Louçã.
«É que as longuíssimas negociações, interrompendo o próprio Conselho de Ministros que aprovou o OE, entre o Governo e a banca portuguesa não foram ainda concluídas e é o resultado dessa discussão que é a parte desconhecida do OE», acusou Louçã.
«Para que é que é imposta toda esta austeridade, quando ela vai conduzir a uma recapitalização da banca para restaurar nestes bancos prejudicados pela especulação e pelas suas próprias estratégias, o dinheiro que tanta faz aos portugueses, aos seus salários e às suas pensões?», questionou. «Essa decisão vai ajudar a esclarecer as respostas que a sociedade precisa», concluiu o líder do BE.
JOÃO JARDIM E A MADEIRA
Na generalidade muito se falou sobre a Madeira nestes últimos dois meses.
Concretamente, o alvo de todas as críticas tem sido Alberto João Jardim e o executivo por si liderado.
As vozes subiram de tom durante a campanha eleitoral, e não escapou ninguém para se dizer mal.
Jardim é, como alguns o acusam um homem sem vergonha, tem dirigido um governo de corruptos, e a maioria dos Madeirenses nada fazem, sabendo só esmifrar o Continente.
No meu entender, esta ideia depreciativa sobre Jardim e o seu Governo e os Madeirenses, não faz muito sentido nos tempos que correm.
Como é do conhecimento de todos nós, Portugal está falido ou quase, e que se saiba não foi Jardim que o andou a Governar.
Diariamente através da comunicação social e outros meios de informação, chegam até nós as mais estranhas notícias sobre as contas do estado, e débil situação do país.
Podem-se contar pelos dedos quais são as empresas intervencionadas pelo estado, que tenham uma situação estável ou desafogada em termos financeiros.
Que eu saiba, e todos sabemos 95 por cento estão endividadas até ao tutano ou quase falidas.
Começando pelas empresas de transportes é uma desgraça franciscana, todas têm um passivo de muitos mil milhões de divida acumulada sem ponta por onde se pegue.
Dizem alguns que é normal a TAP, a CARRIS, o METRO de LISBOA e PORTO, a TRANSTEJO a C.P. e outras mais dar esse prejuízo, porque estão ao serviço das populações das grandes áreas Urbanas.
Desculpa de mau pagador, elas acumularam prejuízos sem precedentes porque foram e são mal geridas, por ter dado benefícios a torto e a direito sem condições de o poder fazer.
Haverá alguém com o juízo no lugar que vá fundar uma empresa seja daquilo que for para ter prejuízo? Só se for alguém que não tenha os 5 litros bem medidos.
Por isso também estas que acabei de mencionar nunca por nunca deveriam estar na situação caótica que estão.
Depois temos alguns Ministérios, que ao longo dos anos têm tido orçamentos descomunais gastando dinheiro a rodos em investimentos pouco claros, e apresentado obra pouco visível.
Para completar o ramalhete proliferam por aí Fundações que ninguém sabe ao certo para que servem, sendo algumas um sorvedouro de dinheiro dos impostos do Zé pagante.
Para justificar a existência de tais fundações, publica-se um livro de um intelectual qualquer que ninguém conhece, bate-se umas palmas porque alguém fala sobre cultura, e pronto, o Abreu da cá o meu.
Muito recentemente rebentou na praça pública o escândalo BPN, tendo o Estado que suportar toda aquela pouca vergonha de muitos milhares de milhões de euros, mas logo se tentou passar uma esponja naquele descalabro, porque havia que encobrir e abafar quanto possível o dito escândalo.
No dia que estou a escrever este texto, foi apresentado na Assembleia da república o orçamento de Estado e as grandes opções do plano para o ano de 2012, já ontem o Primeiro-Ministro Passos Coelho informou os Portugueses da dureza de tais medidas.
Pergunta-se como é, ou foi possível, batermos no fundo, grande parte desta dose de cavalo, é imposta pela Troika pelo empréstimo dos 78 mil milhões de euros que se pediu emprestado, sendo agora os funcionários públicos os maus da fita.
As notícias sobre a austeridade multiplicam-se cada vez mais, se não estamos já de joelhos, não deve faltar muito.
Comecei no inicio do texto, a falar da Madeira e de João Jardim e os Madeirenses, desviando me um pouco para as áreas económicas do conhecimento de todos nós.
Querendo afinal dizer o Que? Muito simples, a Madeira tem tido um Governante Sério, competente, e um homem que ama a ilha e o seu Povo.
Quando Jardim chegou ao poder, grande parte dos Madeirenses viviam nos montes metidos em buracos, ao longo dos anos conseguiu inverter esta situação, dando aos Madeirenses uma vida estável e organizada.
Continuamos a ter um pensamento mesquinho e sem objectivos, nos tempos de hoje os organizados e trabalhadores que criam riqueza, os gloriosos, e todos aqueles que contribuem para o bem-estar da nação -- são vistos como seres de pouco valor, e até inimigos da Pátria.
Os ladrões, os vadios, e todos aqueles que se servem da Politica para roubar e viver à grande, são todos vistos como gente de bem.
Foi preciso vir cá a Troika descobrir o buraco da Madeira, para logo toda gente zurzir da Madeira e João Jardim.
Pergunta-se, o que andaram a fazer tantos Primeiros-Ministros, e Presidentes da Republica em todo este tempo? NADA!
Estiveram-se simplesmente borrifando para a Madeira e todo o dinheiro para enviado, agora em situações de muito aperto, da muito jeito arranjar um bode expiatório para os buracos de cá.
No dia 9 de Outubro houve eleições na Madeira, é curioso que alguns partidos que mais mal disseram, foram todos aqueles que mais votos perderam, por isso, dizem mal sem grande razão não é compensatória.
Jardim è de facto um grande resistente, apesar de tanta pancada ainda reina com maioria absoluta. Por ele os sinos dobram.
Sou daqueles que já visitei a Madeira e gostei muito, vi obra feita, e organização, e acima de tudo muito respeito pelas pessoas do continente.
Portanto também nos aqui, devemos bem no fundo pensar diferente.
António Cândido --- Lisboa
Peço, antes de mais, desculpa pela auto-exposição da minha alma política. Será um abuso usar a primeira pessoa, mas ganha o texto em autenticidade, o que pode ser positivo. Não vejo, porém, outra forma de o fazer, neste momento. Apesar de achar que ao dizer o que penso politicamente, às claras e na primeira pessoa, possa causar algum incómodo ou perplexidade a certa gente mal intencionada. ( Sobretudo às mais "reservadas", ou caladinhas, por táctica política).
A verdade é que, depois de tantos escritos sobre política, ainda há quem não tenha entendido a minha mensagem. Admito a dúvida de algumas pessoas, e até a percebo. É que ter opiniões, ora de esquerda, ora de direita, ou contra a esquerda e contra a direita, poderá baralhar as cabeças pré-formatadas de alguma gente, que apenas encara o que existe, como o que tem que ser, esquecendo que poderá haver vida para além dos partidos que temos.
Serão as minhas opiniões incoerentes?
Muito honestamente julgo que não. Sê-lo-iam se não tivessem uma veia comum por onde circula o meu sangue político. (a imagem não deverá conotar seja que ideologia for).
Eu sei que se dissesse que era de um partido qualquer, como por exemplo do partido socialista, as pessoas diriam, "pronto já percebi", já sei com o que posso contar. Mas, lamento dizê-lo, não saberiam coisa nenhuma. É que eu podia fazer como muitos: dizer "sou do P.S." e não o ser, na verdade. Não é do P.S. ou do P.S.D. quem diz que é de um ou de outro desses partidos. Mesmo que sejam pessoas com cartão partidário, ou que pertençam a órgãos políticos de um partido qualquer, podem não SER desse partido. Parecem ser dele mas não o são. Por isso é que o largam à primeira desilusão, e se filiam em outro que nada tem a ver com o que era seu.
É por isso que os que acham que se eu me auto-catalogasse de um determinado partido ficavam esclarecidos sobre qual é o meu pensamento político estão completamente enganados.
Penso que um qualquer cidadão que queira fazer política com seriedade não pode colar-se a um partido político e viver nele, e/ ou, dele, sem o mínimo sentido crítico, como se fosse um adesivo político. Colar-se a a determinado partido de forma dogmática, papagueando sempre a vontade e o pensamento do chefe, mesmo quando o chefe branqueia o que é preto, e escurece o que é branco, é vender a alma ao diabo.
Há, a meu ver, um só partido – ainda sem nome no espectro político – que merecerá a adesão incondicional e permanente dos cidadãos. Esse partido não é de esquerda, nem de direita. É um partido que deve lutar pela cidadania plena dos pobres contra a ameaça e prepotência dos ricos; que deve promover a legítima ambição de ser rico à custa do mérito e esforço de quem o deseje, e do saneamento correcto da preguiça dos pobres; que reforce e dignifique a classe média, motivando os mais negligentes para o trabalho, visando a produção de riqueza e a justa repartição da mesma.
Cunha Ribeiro
Laranjeiro: Situações de extrema violência entre alunos
Quatro alunos ficaram feridos na sequência de situações de extrema violência ocorridas na semana passada na Escola Secundária Professor Ruy Luís Gomes, no Laranjeiro, Almada. Os agressores "foram suspensos preventivamente pela direcção da escola, que instaurou procedimentos disciplinares aos alunos e participou as ocorrências às autoridades", confirmou ao CM o Ministério da Educação e Ciência.
A primeira situação ocorreu no refeitório, quando duas alunas começaram a discutir e uma delas partiu um jarro de água, para usar como arma. Na troca de agressões, ambas ficaram cortadas com os vidros e receberam tratamento hospitalar.
No dia seguinte, cinco alunos fizeram uma ‘espera’ a um colega à entrada de um dos blocos de salas e deram-lhe com uma cadeira nas costas.
O jovem ficou ferido com gravidade e teve de ser hospitalizado. Na terceira situação, dois alunos rodearam um terceiro, atiraram-no ao chão, agrediram-no a murro e pontapé e deram-lhe com uma pedra da calçada na cabeça. Este aluno também ficou ferido com gravidade e foi hospitalizado.
O actual primeiro ministro parece ter ouvido com toda a atenção o sr. Presidente da República. E com todo o respeito que este lhe merecerá decidiu seguir as suas recomendações que têm insistido na necessidade de se adoptarem políticas de "igualdade na distribuição de sacrifícios".
Por isso achou por bem cortar ( eu diria acabar...) nos subsídios de férias e décimo terceiro mês. Mas apenas nos que auferem os funcionários públicos, deixando intocáveis os mesmos subsídios auferidos pelos trabalhadores das empresas privadas. Uma forma evidente e incontestável de distribuir igalmente por todos estes tais sacrifícios.
CR
Um país com trabalhadores do estado a andar descalços, e trabalhadores do privado a calçar Luís Viton? Um país em que uns vão para o emprego numa reles charanga, e outros, num topo de gama? Um país em que uma parte fará férias no pátio, ou na horta, e outra, as continuará a gozar no Algarve, ou nas Maldivas? Um país preto pra uns, e branco pra outros?
Que raio de país queremos nós?!
CR
O antigo ministro das Finanças, Bagão Félix, disse esta noite em entrevista ao «Jornal das 8» que o corte do subsídio de Natal e de Férias dos funcionários públicos que ganhem acima de mil euros devia ser aplicado também no sector privado. «Se a medida fosse espalhada era mais justa. Não faz sentido que só uma parte da população seja penalizada», defendeu.
Bagão Félix considera que estes cortes são «gravosos», mas inevitáveis e que vão resultar «numa perda de poder de compra à volta de 30 por cento», o que levará a uma diminuição do consumo, com consequências para as empresas.
Para o antigo ministro das Finanças, este é um «momento de grande gravidade que tem vindo a ser acumulado ao longo dos anos e mostra que temos estado a viver acima das nossas possibilidades». Mas avisa: «Há um momento em que a austeridade é tão forte que mata o paciente».
Comentário: Qualquer criança sabe isto:
Há VINTE pessoas. Dez pagam, dez não. Uma parte fica a perder. A outra fica obviamente a ganhar.
CR
Pedro Passos Coelho acredita que apesar dos erros do passado ainda é possível que Portugal seja um caso de sucesso.
No encerramento do encontro com os autarcas sociais-democratas, o primeiro-ministro assumiu que o OE2012 representa a opção do Governo e explicou porque é que as medidas de austeridade penalizam mais os funcionários públicos.
O primeiro-ministro justificou o corte de subsídios na função pública alegando que estes trabalhadores ganham, em média, mais 10 a 15 por cento que os do sector privado.
Olá., meu bisavô era Crisostomo de Aguiar e veio d...
Meu Grande amigo já descansa paz
Caro primo, Fernando, pelo que me dizes só pode de...
Caro primo, essa passagem do Padre Manuel do Couto...
Parabéns, esse sim o sentido da vida, ajudar sem o...
Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??