Jan Muá
Pequeno perfil
"Resido em Brasília e amo esta cidade. Dedico-me ao ensino, ao ensaio, ao romance e à poesia. Assino meus poemas com o nome Jan Muá, no fundo um heterônimo de João Ferreira, uma personalidade não oficial...não ortônima...
Considero a cultura e a educação como as duas insofismáveis garantias de evolução do homem e da sociedade em geral. Nutro na alma um ideal de luta por valores humanos e acredito que só a evolução cultural e educacional poderão trazer bem-estar, paz, justiça distributiva, solidariedade, boa administração política e progresso à sociedade brasileira. Vivendo numa sociedade humana evoluída, a poesia se apresenta, dentro da minha consciência de visão de mundo como uma saudação à vida, em seus aspectos múltiplos. Seja ela lírica ou dramática ou epopéica. Os vários tons que os poetas captam do mundo dão à poesia variados rostos que representam os vários estados anímicos da condição humana.
Sou um amigo louco pela natureza. Nela me embebo e me inspiro. A poesia amorosa é uma das tônicas dominantes de minha poesia. Juntamente com ela, o segredo iontiológico da vida. A poesia me ajuda na busca lírica dos aspectos que me tocam ou me seduzem. A lírica, a que dou minha preferência de composição, se me apresenta como um ictus de intuição tentando romper os arcanos onde residem os segredos do mundo...Mais profundamente, vejo a poesia como a concupiscência dos meandros cósmicos que sempre nos excitam mas que indefinidamente nos adiam as respostas...Ela é a diferença entre a visão sublime da vida, romântica, confiante, dorida, trágica até e o desinteresse, a redução do viver humano à escala biológica e o afundamento do homem na auto-destruição e anarquia da violência. ...Ela é o lado inteligente da alma que vê em nível sublime e nos diz em linguagem sutil os matizes do fundo do mar em que mergulhamos e os abismos do céu que frequentamos por sedução..."
Jan Muá