O “La Stampa” anuncia hoje que o FMI está a preparar um resgate de 600 mil milhões de euros para a Itália (também saiu uma nota no Público).
Quase de imediato este resgate começa a fazer pouco sentido. Em primeiro lugar porque o FMI não tem este montante disponível, nem agora nem no futuro previsível. De facto, hoje mesmo saia um artigo no “The Telegraph” onde se indica que os fundos disponíveis para resgates, detidos pelo FMI andam pelos 290 mil milhões de euros. Mas até podemos dar isto de barato. Afinal de contas ao Telegraph costuma chamar-se “Torygraph” numa alusão à sua colagem ao partido conservador britânico. E por outro lado, o dinheiro não é atribuído todo de uma vez, pelo que haverá algum tempo para montar a engenharia financeira necessária para este dinheiro se materializar (ou seja o FED e o BCE vão ter de imprimir como loucos, que se dane a inflação.)