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Chegou fevereiro, o mês mais curto do ano. (Este ano tem 29 dias). Geralmente é o mês do Carnaval e também do inicio da Quaresma. Tempo de reflexão e de meditação.
Não sei como se brinca o Carnaval (Entrudo) na nossa aldeia, nos dias atuais. No tempo da minha infância, já se brincava muito pouco. Apareciam alguns mascarados, (Caretos), que a gente sabia quem eram, mas tinhamos pavor deles. Eram geralmente o Senhor Manuel Benedito e o seu filho, José Benedito. Corriam pelas ruas, vestidos com aquele monte de farrapos. Às vezes, mostravam o rabo para as pessoas. Brincava-se com água e com cinza. Naquele tempo frio, a gente tomava banho gelado e nem pensava em pneumonia.
Terminado o Carnaval, vinha a quarta feira de cinzas. As beatas, corriam a Soutelo, receber as "Cinzas" do Pe. Paulino. Com o inicio da Quaresma os rapazes se preparavam para cantar o Terço pelas ruas da aldeia. Começavam na Capela do Santo com o Pai Nosso. Marcavam então dez Ave-Marias, cinco na rua principal e cinco na rua de tras. Deveriam chegar até à Capela do Fundo, mas como tinham medo dos fantasmas que diziam aparecer por lá, voltavam da porta dos Rijotos. Cantavam a última Ave-Maria à porta do Senhor José Penato. Encerravam o mistério, com a Salve Rainha, junto à Capela do Santo. Faziam esta cantoria durante quinze dias, pois o Rosário tem quinze misterios. Cada noite eles cantavam um mistério.
Ao cabo de quinze dias, era feita a "Serragem da Vélha". Escolhiam a mulher mais velha da aldeia para "Serrar" No dia marcado, era feito um testamento das particularidades da "Velha" e deixados para as raparigas mais sapecas da aldeia. Faziam um enorme boneco de palha e farrapos, colocavam numa padiola, cobriam com um pano preto, davam uma volta à aldeia, proclamando o testamento e a chorar pela "Avó".
Duas Velhas que foram serradas marcaram muito a minha lembrança. Foi a Tia Angelina Ricota, que morava no Iteiro, e a Tia Cândida Patricia que morava em frente ao Zé Maria, aquele da perna de pau. A Tia Angelina, quando soube que ia ser serrada, começou a juntar pedras dentro de casa. Quando os rapazes estavam reunidos a chorar pela "Avó", ela e a filha, começaram a atirar-lhe pedras, eles fugiram do local. A Tia Cândida Patricia, alguns dias antes, arranjou um grande Pinico, começou a fazer diariamente suas necessiades. Quando os rapazes estavam reunidos, debaixo de sua varanda, a chorar pela "Avó", ela de cima da varanda, despejou o pinico em cima deles.
Haviam ainda umas beatas, que altas horas da noite, "Encomendavam" as almas. Aqueles cantos fúnebres, que deixavam a gente com medo. (Quantas almas choram e clamam e dão gritos no inferno, pelas nulas confissões que neste mundo fizeram)
Não sei se ainda existe esta tradição! Mas me traz muitas saudades
Abraços para todos
Agostinho Gomes Ribeiro
ASSOCIADOS QUE JÁ RENOVARAM:
1. ADELAIDE ALVES CUNHA
2. ADELAIDE CRISTINA CUNHA RIBEIRO
3. BELARMINO CAMPOS
4. AGOSTINHA CUNHA
5. AGOSTINHO RODRIGUES
6. ALFREDO CORREIA COSTA SANTOS
7. ANA SOFIA DIAS GONÇALVES FERREIRA
8. ANTÓNIO CÂNDIDO ALVES CUNHA
9. AUGUSTO GOMES
10. CAMILLE LECOUVEY
20. CÂNDIDA REIS DIAS PINTO
21. CÁTIA DIAS PINTO
22. CÉLIA RIBEIRO
23. DEOLINDA PIRES CUNHA
24. DEOLINDA REIS DIAS
25. DIAMANTINO RIBEIRO
26. EDMA RIBEIRO
27. EMÍLIA GONÇALVES PINTO
28. INÊS CUNHA
29. OTÍLIO FERREIRA
30. FRANCISCO CUNHA RIBEIRO
31. FRANCISCO JOSÉ GOMES
32. ISABEL ALVES CUNHA
33. ITELVINA ALVES CUNHA
34. JOÃO B. MACHADO RIBEIRO
35. JOÃO FRANCISCO FREITAS
36. JOÃO MANUEL PINTO
37. JOSÉ BENJAMIM GOMES
38. MANUELA GOMES
39. MANUEL AGOSTINHO CAMPOS
40. MANUEL JOAQUIM RIBEIRO
41. MANUEL PINTO
42. MANUEL ALMEIDA
43. MARIA DE FÁTIMA MONTEIRO
44. MIGUEL ÂNGELO GONÇALVES CORREIA DA SILVA
45. MIGUEL MOREIRA
46. ORLANDO BORGES BRANCO
47. FRANCISCO TEIXEIRA
48. JOSÉ CORREIA DE CAMPOS
49. CÂNDIDA DOS ANJOS CAMPOS
50. JOSÉ LUÍS
51. MARIA DA CONCEIÇÂO GONÇALVES
52. JOSÉ PORTELINHA
53. ESPOSA DO JOSÉ PORTELINHA
54. MARIO VILAS DE AZEVEDO
55. MARIA DE JESUS GONÇALVES COSTA AZEVEDO
56. JAIME COSTA
57. TERESA CUNHA
LISTA DE TODOS OS ASSOCIADOS DE "O PRAZER DA MEMÓRIA":
( Desde 2009/2010 - 2010/2011 - até 2011/2012)
1. António Cândido Alves Cunha
2. João Manuel Pinto
3. Francisco Cunha Ribeiro
4. João Baptista Machado Ribeiro
5. José Benjamim Gomes
6. António Joaquim Pereira Dias
7. Manuel Pinto
8. Belarmino Correia de Campos
9. Manuel Agostinho Campos
10.Manuel Reis Dias
11.Aprígio Pereira Teixeira
12.Agostinho Rodrigues
13.Francisco Pereira Teixeira
14. José Correia de Campos
15. Cândida Reis Dias Pinto
16. Deolinda Reis Dias
17. Agostinha Cunha
18. Célia Ribeiro
19. Deolinda Pires Gomes
20. Edma Ribeiro
22. Adelaide Cristina Cunha Ribeiro
23. Teresa Alves Cunha
24. Maria de Fátima Monteiro
25. Maria Fernanda Cardoso
26. Emilia Gonçalves Pinto
27. Cândida dos Anjos Dias Campos
28. José Portelinha
29. Alfredo Correia Costa Santos
30. Cátia Dias Pinto
31. Manuela Gomes
32. Ana Sofia Dias Ferreira
33. Otílio Manuel Fernandes Ferreira
34. Carina Dias Gonçalves Esteves
35. Ilídio Santos
36. Ana Santos
37. Francisco Costa
38. Maria Odete Fernandes
39. Mário Vilas Azevedo
40. Maria de Jesus Costa
41. ADELAIDE CRISTINA GOMES
42. ÁLVARO SANTOS MOTA
43. ANTÓNIO ALMEIDA GONÇALVES
44. ANTÓNIO JOSÉ DE SOUSA CATITA
45. ANTÓNIO MANUEL LOPES PEREIRA
46. ARMINDO ALVES DA COSTA
47. CAMILLE LECOUVEY
48. CÂNDIDA PIRES PEREIRA
49. CARLOS DOMINGUES
50. CRISTINA ALVES CUNHA
51. DIAMANTINO RIBEIRO
52. DOMINGOS PIPA REGUENGO
53. ÉDITH LECOUVEY
54. ETELVINA PORTELINHA ALVES
55. FERNANDA GOMES DIAS
56. FRANCISCO JOSÉ GOMES
57. HELDER MARTINS PIPA
58. IDALINA GOMES DIAS
59. INÊS CUNHA
60. ISABEL PORTELINHA
62. JOÃO FREITAS GOMES
63. JOAQUIM RODRIGUES CATITA
64. JOSÉ AUGUSTO GOMES
65. JOSÉ CEREJO
66. JOSÉ LUÍS
67. MADALENA RIBEIRO PIPA
68. MANUEL JOAQUIM RIBEIRO
69. MANUEL ALMEIDA
70. MIGUEL ÂNGELO CORREIA DA SILVA
71. MIGUEL ANGEL MOREIRA
72. MARIA CEREJO
73. MARIA DA CONCEIÇÃO DIAS
74. MARIA FERNANDA DIAS MACHADO
75. ORLANDO BORGES BRANCO
76. PHILIPPE LECOUVEY
77. SANDRINE ALVES CUNHA DOMINGUES
78. Manuel Bilório
79. Bruno Pires
80. Asdrúbal Couto
81. Firmino Ribeiro
82. Alfredo Ribeiro
83. Rui Ferreira
84. Avelino Ferreira
85. João Ferreira
86. Edite Ferreira
87. Maria Goreti Ferreira
88. José Augusto Pereira
89. Maria Guiomar
90. Aníbal Cunha
91. Carmim Taveira
92. Emanuel Gomes
93. Emília Branco
94. Fernando Gonçalves
95. Serafim Pipa
96. Elvira Machado Pipa
97. Duarte Reis Dias
98. Albino Ribeiro
99. António Alves
100. Amélia Alves
101. Angelina Ribeiro
102. José Correia de Campos ( primo)
103. Paula Maria Medeiros
104. António Monteiro
105. Maria Helena Lopes Pereira
106. José António Rodrigues Carvalho
107. António José Nunes dos Reis
108. Manuel Rodrigues Lopes
109. Maria Luisa Fernandes Sousa Teixeira
110. João Albino Moreira
111. Maria da Conceição C.P. Machado
112. Daniel Fonte Machado
FCR
Como sabem, foram-se realizando algumas obras em Parada de Aguiar, desde há uns anos a esta parte, sob a alçada de uma Cãmara e Junta pertencentes ao PSD.
Por mim, parece-me bem fazer-se um balanço sobre a obra feita, para, nas urnas, aquando das eleições, se poder escolher o candidadto que dê maiores garantias de fazer progredir o Concelho, a freguesia, ou a aldeia.
Neste caso particular, é ao nível da aldeia de Parada de Aguiar que nos colocamos.
Escolhemos dois grupos de três obras para as pessoas votarem naquele que acham ter sido o mais proveitoso, entre os dois, para a comunidade paradense.
Se quiserem podem também justificar a vossa escolha, clicando onde está escrito, a verde, "view resultats", e escrevendo no quadrado que aparece para o efeito.
Está aberta a votação.
FCR
05.02.2012 - 09:27 Por Lusa
O presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude considera que a política de austeridade, a degradação da classe média e o agravamento das desigualdades sociais vão aumentar as fraudes e a economia paralela. A situação que o país atravessa deverá ainda “aumentar a economia ilegal e a criminalidade em geral”, disse Carlos Pimenta.
Para este especialista, Portugal é um país de “reduzida vulnerabilidade” à fraude, em comparação com todos os países do mundo, mas de elevada vulnerabilidade no conjunto europeu”. “O novo-riquismo que se apossou das populações urbanas portuguesas e a ideia de que somos um país de brandos costumes, uma legislação pouco inteligível e o mau funcionamento do sistema de justiça, a posição geográfica do país e as grandes desigualdades económicas e sociais – maiores que em muitos outros países da Europa – o próprio ambiente favorável à fraude fiscal podem fazer parte da lista dos factores que conduzem à posição mais desfavorável no contexto europeu”, disse.
Defendendo que “há vários tipos de fraude”, Carlos Pimenta afirmou que “a falta de confiança entre os cidadãos e o Estado, e a promiscuidade entre cargos empresariais e públicos de uma reduzida elite política e económica facilita e estimula a fraude fiscal”.
Questionado sobre os sectores da sociedade portuguesa mais atingidos pela fraude, Carlos Pimenta refere a falta de elementos para uma resposta concreta.
“Certamente que há branqueamento de capital no futebol, que a fraude urbanística rende milhões, que a fraude fiscal é praticada por quase todos os ‘senhores do poder económico’, que a corrupção se alastra nos meios políticos com grande impunidade, que os sectores financeiros são particularmente propensos à fraude e aos negócios inadequados, mas também há outros espaços de fraude que não conseguimos hoje enunciar porque não temos informação”, adiantou.
Para Carlos Pimenta, “o Estado tem sempre possibilidade de combater a fraude, pelo exemplo ético e mobilização social, pelo respeito pelas liberdades e existência de uma informação independente e de investigação, pela legislação que gera ou não gera, pela eficácia da regulação e repressão, pelos meios financeiros e humanos disponibilizados para o combate à fraude”, entre outros.
Mão leve para os ricos
Sobre a justiça, o mesmo responsável considera que quem pratica uma fraude tem “maior probabilidade de ser bem tratado” do que quem comete “um crime de rua”. “Grande parte da fraude é cometida por pessoas de elevado estatuto social” (crimes de colarinho branco) e “as razões para essa diferença de tratamento são imensas”, sendo “uma consequência de se viver numa sociedade dirigida e organizada pelos ricos e para os ricos”.
“O centro do poder está na riqueza e não nos votos, particularmente quando temos um Estado-mercado, um Estado que se comporta como o mercado e que se subordina a este”, sustenta. O observatório estima que, em 2010, a economia não registada rondou os 32.183 milhões de euros.
Carlos Pimenta acredita que há razões para a opinião pública considerar que os autores das grandes fraudes saem impunes das mesmas. “Em Portugal, a frequência com que uma ‘elite’ atravessa as ‘portas giratórias’ entre o negócio e a política, a frequência com que a hipótese de grandes fraudes -- incluindo a corrupção -- passam sem qualquer investigação ou, pelo menos, sem qualquer consequência, é particularmente grave”, considerou.
O especialista prossegue: “A frequência com que o sistema legal (e não apenas os tribunais) permite que corruptos e defraudadores comprovados continuem a rir-se dos cidadãos honestos, são situações que agravam o sentimento generalizado de que a nossa sociedade tem alguns frutos muito podres, mas cheios de riqueza e poder”.
“Mas nem só no sector público há fraude”, adverte, lembrando que “a fraude contra as empresas poderá representar aproximadamente 10 por cento do seu volume de vendas, o que é um valor muito elevado”.
04.02.2012 - 23:25 Por Anabela Mota Ribeiro
O momento em que José Sócrates se referiu ao seu ordenado, superior ao dele, primeiro-ministro, foi há uma eternidade, na encarnação RTP. Há quase um ano que está na TVI. É directora adjunta de Informação, além de jornalista que faz o que é preciso fazer.
Uma grande mudança aconteceu na sua vida pelos 50.
Foi aos 50 anos como podia ter sido aos 49, aos 48. Não há qualquer tipo de coincidência no facto de eu ter decidido deixar a RTP aos 50 anos de idade.
O que fica claro é que é um ciclo, um ciclo muito longo, que se encerra com a saída da RTP. E uma disponibilidade para começar de novo numa fase em que as coisas tendem à estabilização.
Tem razão. Assinei contrato na última semana de Março [de 2010], Portugal é resgatado [pelo FMI e UE] cerca de um mês depois. Estou convencida de que, se a mudança tivesse decorrido algumas semanas mais tarde, a Prisa e a Media Capital não me iriam contratar (…).
Isso ocorreu-lhe quando estava em negociações? A ideia de um resgate já pairava há algumas semanas.
Quando estou em negociações, o resgate é uma coisa de que se fala em surdina, mas nenhum responsável político ousava verbalizar o problema. A informação da TVI mudou muito; o elemento fundamental na percepção objectiva dessa mudança, foi o facto de o pedido de ajuda financeira que Portugal foi obrigado a fazer ter passado pela informação da TVI.
Refere-se às entrevistas aos presidentes dos principais bancos?
Muitas pessoas não perceberam por que é que andava a entrevistar banqueiros todos os dias. A verdade é que as entrevistas foram feitas numa segunda, numa terça, numa quarta e numa quinta; 48 horas depois, o primeiro-ministro estava a pedir ajuda financeira. (…)
A ideia de fazer as quatro entrevistas foi uma espécie de xeque-mate à chegada? Um modo de dizer que era capaz de mobilizar quatro dos homens mais poderosos do país e intervir na cena política portuguesa?
Foi. Foi intencional. (…)
Contacta os assessores de imprensa? Não pega no telefone para falar directamente com Fernando Ulrich?
Com alguns, trato directamente. Com o Fernando Ulrich falo directamente; talvez por ter sido jornalista, há um tipo de relação diferente. Mas não falo directamente com o Ricardo Salgado, passo sempre pelo Paulo Padrão [assessor]. As respostas surgiram logo no dia seguinte. Só mais tarde vim a perceber que aproveitaram o meu convite para acertar uma posição conjunta de forma a fazer um ultimato a José Sócrates. Acabei por, com aquelas entrevistas, fazer parte de uma narrativa que foi meticulosamente preparada pelos banqueiros.
O secretário-geral do PS vai anunciar na Comissão Nacional do partido a realização de uma conferência em «defesa do interior» do país, defendendo que os portugueses do interior são «duplamente penalizados».
Na intervenção na reunião da Comissão Nacional do PS, que decorre em Évora, à porta fechada, António José Seguro anunciará que a conferência vai reunir «autarcas, empresários e outras forças vivas», no último fim-de-semana de Fevereiro, num distrito do interior a definir, disse à Lusa fonte socialista.
O líder socialista argumentará que «não há portugueses nem terras dispensáveis», mas «a realidade demonstra que os portugueses do interior são duplamente penalizados com os sacrifícios impostos pelo Governo».
Olá., meu bisavô era Crisostomo de Aguiar e veio d...
Meu Grande amigo já descansa paz
Caro primo, Fernando, pelo que me dizes só pode de...
Caro primo, essa passagem do Padre Manuel do Couto...
Parabéns, esse sim o sentido da vida, ajudar sem o...
Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??