Created by Watereffect.net Created by Watereffect.net
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
" Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara"
A. Lobo Antunes
A minha imaginação voltou a Paris cavalgando o pensamento, esse cavalo alado sempre arreado e pronto para a viagem.
A bela cidade que Napoleão coroou de soberbos monumentos, lá estava: imponente, imperial e organizada; limpa e a palpitar de vida; as “térrasses” dos cafés cheias, feericamente enfeitadas, hospedeiras fantásticas de transeuntes regelados do frio siberiano.
A Torre Eiffel parecia grudada ao céu de Paris. Tão alta como bela, aos meus olhos alucinados transfigurou-se num candelabro resplandecente, numa orgia fantástica de luzes.
Os Campos Elísios eram um largo rio que transbordava de gente, fluindo pelas suas “margens”.
O omnipresente “Métrô” engolia aqui e ali, multidões várias de raças , levando-as, enlatadas, pelas tortuosas entranhas da urbe.
Os “Boulevards” formigavam de trânsito, escorriam de gente. Autocarros panorâmicos abarrotavam de curiosos turistas de cachecol a esvoaçar. E o frio gelava os ossos dos menos agasalhados.
Nas fontes geladas do Jardim do “Luxembourg” figuravam cristais multiformes de seres estranhos e surpreendentes .
O colossal “Louvre”, à beira Sena, lembrava a eternidade rija da pedra a olhar o breve fluxo da água que passa.
E os barcos do Sena, albergues de amores, paixões, alegrias, e dramas, desciam e subiam o rio, fascinados com o sumptuoso passado do “Louvre” cuja pirâmide de "cristal" parece esforçar-se por desvendar o futuro, quem sabe se reflectido nas águas do Rio Sena.
O “Quartier Latin” palpitava de literatura humanista. Sartre espreitava Minerva em cada esquina dos Boulevards. Rajadas de vento invernal sopravam nas folhas soltas de versos de Victor Hugo.
A Sorbonne, à sombra do Panthéon, refulgia, sábia, sóbria e secular. E os "bouquinistes" espraivam livros nas margens do Rio, vendendo ilusões ao desbarato.
No regresso, ao deixar para trás a inigualável cidade Luz, fiquei longamente a pensar em tantas vidas ali sonhadas, e a recordar tantos sonhos ali vividos.
Francisco da Cunha Ribeiro ( texto escrito há quase dois anos, numa viajem a Paris)
Olá., meu bisavô era Crisostomo de Aguiar e veio d...
Meu Grande amigo já descansa paz
Caro primo, Fernando, pelo que me dizes só pode de...
Caro primo, essa passagem do Padre Manuel do Couto...
Parabéns, esse sim o sentido da vida, ajudar sem o...
Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??