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O silêncio ou esconde a verdade, ou encobre a mentira.
Estou convencido que o silêncio, em política, "é o partido mais seguro de quem desconfia de si mesmo". Os políticos gestores de silêncios são perigosos, porque não dizem o que pensam, e pensam demais o que dizem.
O combate político não se faz com silêncios, faz-se com actos e com palavras. "Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão".
Qualquer partido político que esteja na oposição deveria partir do princípio que só exprimindo a diferença, dizendo-a ou escrevendo-a, é que se torna opositor. Não há ideias sem palavras. Um discurso repetitivo, obsoleto, decorado, mata qualquer oposição política ao fim de algum tempo; um discurso ausente mata-a logo à nascença. O primeiro perde no fim do jogo, o segundo perde por falta de comparência.
O discurso político repetitivo é como os menus dos restaurantes que vendem diárias: bacalhau à braz ou prego no prato todos os dias. Não deixam de ter clientes mas são sempre os mesmos. Exemplo típico é o discurso monótono dos comunistas.
O discurso ausente, ou não discurso, nem repetitivo consegue ser, porque não é o que parece, é outra coisa qualquer, quando não chega a ser nada. Servindo-nos da mesma imagem, visto de fora parece ser "restaurante", mas é alterne.
O discurso inovador é um discurso de risco. Abana com o sistema. Tenta fazê-lo estremecer, a ver se cai, ou se renova. Aqui temos cozinha nova, inventiva, o prato gourmet, ou o tradicional reinventado. Lá dentro tudo é novo, ou surpreendente, apetecível e atractivo.
CR
Ninguém morre em Portugal sem ter visitado Fátima, pelo menos uma vez. Os caminhos de Fátima só não se comparam com os de Santiago, por não enraizarem com a mesma profundidade no espaço e no tempo da história medieval europeia.
Quando era pequeno, ia a Fátima, quase por milagre. Mal saía de casa, já estava a assistir àquilo tudo, sem me molhar, nem esfriar.
Devo a minha primeira "visita" ao Santuário, à hospitalidade da família Chaves. Eu e muita gente da aldeia, no dia da aparição, tínhamos a ousadia de nos amontoar na sala de estar dessa família, e desfrutar, em plena igualdade de classes, do mesmo espectáculo televisivo, que era a "procissão do adeus".
Claro que eu preferia ver outros programas. E ainda me lembro divertir-me bem mais, no intervalo da transmissão, com o célebre anúncio do actor Óscar Acúrcio que dava uma pirueta fantástica, a fim de exibir ao espectador um par de sapatos alegadamente "quentes no Inverno e frescos no Verão". Mas o facto de estar em frente à televisão, para mim já era um triunfo.
Por esta franqueza, e esta comunhão popular, ( mas não apenas) a família Chaves nunca poderá ter as portas fechadas dos paradenses.
FCR
Pedras Salgadas é uma terra nobre demais para ter de sofrer mutilações acéfalas de extra-terrestres da sensibilidade. É uma terra com sítios onde o tempo nunca passou, retido que está na nossa memória comum. Aí se viveram mocidades radiantes, juventudes felizes, velhices suaves. E o seu parque - O Parque Termal das Pedras Salgadas - é como todos os parques termais do nosso país um reino de paz, um idílio de verdura, um lugar de memórias que une gerações. E aí nasce uma água única no mundo, cuja essência é a própria terra onde nasce. Uma terra que não pode ser mutilada, porque se o for a sua água também o será.
Cunha Ribeiro
Olá., meu bisavô era Crisostomo de Aguiar e veio d...
Meu Grande amigo já descansa paz
Caro primo, Fernando, pelo que me dizes só pode de...
Caro primo, essa passagem do Padre Manuel do Couto...
Parabéns, esse sim o sentido da vida, ajudar sem o...
Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??