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Em mais uma data do aniversário da sua morte permitam que relembre o meu irmão, Abílio Ribeiro, cuja vida foi um instante de luz. Luz que se transmudou em Céu. O Céu que eu próprio pintei com o guache azul do meu “orgulho”, para que ele lá possa viver eternamente.Este poema de Fernando Pessoa parece-me adequado a exprimir o pessimismo com que cada vez mais encaro a relação entre a morte e a nossa memória.Que os seus amigos de sempre o leiam cada qual à sua maneira, porque os poemas são assim mesmo, mensagens nobres de significados vários.
FCR
“Primeiro foi a angústia, a surpresa da morte
Do mistério e da falta da tua vida falada...
Depois o horror do caixão visível e material,
As pessoas a velar, inconsoláveis algumas,
Outras ( quem sabe) contanto anedotas,
Lamentando a pena de teres morrido,
E tu mera causa ocasional daquela carpidação,
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas...
Muito mais morto aqui que calculas,
Mesmo que estejas muito mais vivo além...
Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova,
E depois o princípio da morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido...
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
E a vida de todos os dias retoma o seu dia...
Depois, lentamente esqueceste.
Só és lembrado em duas datas, aniversariamente:
Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste.
Mais nada, mais nada, absolutamente mais nada.
Duas vezes no ano pensam em ti.
Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram,
E uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti.
?
Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida?
Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem.
Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma?
És importante para ti, porque é a ti que te sentes.
És tudo para ti, porque para ti és o universo,
E o próprio universo e os outros
Satélites da tua subjetividade objetiva.
És importante para ti porque só tu és importante para ti.
E se és assim, ó mito, não serão os outros assim? “
F. Pessoa ( A. De Campos)
Quando votamos, seja para o que for, mas sobretudo para a Assembleiada República, e para as autarquias, nunca devíamos votar a pensar só no perfil de uma pessoa. A pessoa, seja ela quem for, pode ser muito honesta, contudo, mais tarde ou mais cedo, vai deixar-se influenciar pelo pai, pela mãe, pelo irmão mais velho, pelo padrinho, pela madrinha, pelo amigo de longa data, pelo Sr X que é muito rico e influente, e por aí fora.
A forma mais segura de o eleitor não sair enganado, seria votar num programa para cumprir, claro, e concreto. Um programa do qual quem fosse eleito não se desviasse nem um milímetro. Um programa para cumprir com rigor, sem falhas.
Mas não basta o programa, teriam de ser implementadas regras de cumprimento desse programa. E no caso de incumprirem, os responsáveis teriam as polícias e o Ministério Público à perna de imediato. E descoberto algum crime, ou algum enriquecimento ilícito, deveriam arcar de imediato com uma penalização adequada que os dissuadisse de reincidir. Não sou pela penalização meramente política, sou também e sobretudo pela penalização criminal e civil.
Só assim começaríamos a ter governantes competentes e sérios ao leme do nosso país, ou das nossas autarquias.
CR
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Meu Grande amigo já descansa paz
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Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??