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"Ninguém está mais morto do que o esquecido."
É muito difícil estar diante de uma pessoa da nossa família que nos amou, ao longo de toda vida, e sentirmos que nos vê e ouve como se fôssemos seres estranhos. Sinto isso sempre que visito aquele que me gerou, me alimentou, educou, e ajudou a formar para a vida.
É doloroso olhá-lo e parecer que ele me olha , mas sem que me veja . E mais doloroso ainda, sem que me veja na qualidade de filho. Interrogo-me nesses momentos se ele, na realidade, me vê como um estranho que por acaso passe à frente da vista. Ou mesmo como uma sombra, um objecto, uma coisa. Interrogo-me porque verdadeiramente o não sei, nem posso saber.
Percebo por isso que os seus amigos o não visitem, pois não aceitam a ideia de não serem reconhecidos por ele. Na amizade há uma grande porção de egoísmo que nos aproxima ou afasta. Por isso deverá ser normal que um ser humano velho e doente deixe de ter a presença do amigo, sendo, por assim dizer,“abandonado” e deixado aos cuidados exclusivos da sua família, ou de uma instituição social.
Percebo, mas confesso que me custa admitir tal verdade.
Deixando agora os amigos, há duas formas de encarar a relação familiar com os entes queridos no estado acima descrito.
Há quem assuma tal relação como um sacrifício devido, por ser um dever social.. E há quem a assuma como uma necessidade sentida, por ser um acto emocional.
( cont.)
FCR
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Absolutamente de acordo!
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domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??