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NOTA: Este é um comentário do eng.º J. eduardo a um post anterior com o TÍTUTO - " o fruto de TRÁS-os-MONTES"
Há um par de dias atrás escrevi neste blog que a apanha média de cada família seria em média de uns modestos 300 kg (450 000 kg : 1 500 famílias = 300kg), o que perfaz aos preços que o Presidente da Câmara refere um rendimento médio por família inferior a 350 €, ou seja cerca de 30 € mensais.
Bem se isto é, e aqui cito " o ouro da agricultura no concelho, sendo o produto que mais contribui para a sobrevivência dos agricultores que trabalham neste setor", eu questiono qual o estado de saúde dos nossos agricultores?
Mas, admitindo que até estou enganado e não tenho noção do real valor dos cerca de 350 €/ano, que cada família arrecada, assim como também não tenho a noção exata do real contributo desse montante para as despesas diárias de cada família, questiono, novamente, mas agora perguntando porque não se fez a Feira da Castanha, do Cabrito e do Cogumelo?
Certamente será pela falta de cabritos, pois castanhas já vimos que é o produto mais importante do concelho para a agricultura e quanto aos cogumelos também estamos num ano de boa apanha. Quanto aos cabritos, basta chegar a Parada de Aguiar e só dizemos aos nossos amigos António e Ramiro, entre outros, quantos cabritos queremos e eles aparecem na altura certa.
Portanto onde está o constituinte que não permitiu a realização da Feira da Castanha?
Os nossos agricultores (produtores de castanha) precisam da feira, para que a possam vender a preços mais convidativos, pois na feira sempre lhe renderia o dobro. Por outro lado se a castanha é o ouro da agricultura de VPA, porquê razão não se faz a divulgação deste produto?
Isto é um paradoxo. É pura demagogia, que serviu e serve para enganar o povo Aguiarense, fazendo notícias demagógicas, sem fundo real, que caso tivéssemos uns jornalistas mais isentos e mais profissionais certamente não passaria no crivo da análise critica e isenta que deveria ser feito a cada notícia antes da sua divulgação.
Já agora, esclareço também, que num passado muito recente, aquando da realização de uma das primeiras feiras da castanha, até houve o descaramento, ou antes, o atrevimento, por parte do Presidente da Câmara de VPA em marcar a feira da castanha para o mesmo dia da de Carrazedo de Montenegro, tendo comentado nos bastidores, que embora tivéssemos começado depois, rapidamente a nossa feira seria a maior da região.
Acontece que a de Carrazedo de Montenegro já vai na XVI edição, e manter-se-á, enquanto a de Vila Pouca de Aguiar não passou da X realização. Portanto ou o “ouro” de Valpaços é diferente de Vila Pouca de Aguiar, ou a qualidade dos organizadores é que difere.
Inclino-me mais para a segunda opção, pois desde a segunda realização que a feira vinha decaindo de ano para ano, até que no ano passado foi um fracasso total e ninguém, daqueles que tinham responsabilidades na sua organização se foram aperceberam ou então tiveram capacidades para inverter o ciclo.
Aqui a crise não pode servir de justificação, pois a culpa recai sobre a incompetência de quem a promoveu.
Um Blogue só poderá existir sem textos, se tiver imagens. Porém, julgo que se coexistirem no mesmo Blogue textos e imagens, ele sairá enriquecido com isso.
Embora se diga que uma imagem vale mais que mil palavras, a verdade é que são as palavras que identificam melhor o ser humano, cuja faculdade de falar e escrever, sobretudo esta, lhe é exclusiva.
A importância da escrita é tão grande que nem vale a pena gastar mais palavras com a justificação do seu valor. E é por ela - a escrita - ter tanto valor que ando a gastar algum tempo com a ordenação dos textos dos colaboradores deste Blog. Assim, na margem direita, o leitor/visitante, poderá já consultar rapidamente alguns textos escritos por algumas das pessoas que decidiram enriquecer o nosso Blog com escritos que ora lhes saem da alma, ora do pensamento.
Este trabalho também tem o objectivo de tornar mais fácil organizar o futuro livro sobre a nossa Aldeia.
Espero que os nossos habituais colaboradores continuem a escrever pelo menos como o fizeram até aqui. E se houver mais gente que queira colaborar, estamos abertos à recepção e publicação dos seus textos.
Espero que este trabalho dê ainda mais frutos, a bem da cultura e das memórias da nossa terra.
FCR
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Como assim??