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Silêncio, Ó Noite
Que o Mundo adormece
Se alguém o acorda
O Mundo enlouquece
Silêncio, ó noite
Que o Mundo já sonha
A grande ilusão
Que pobres e ricos
Vão ser como irmãos
Silêncio, ó Noite
Que o Mundo acordou
Se o sono não volta
O Mundo acabou
A.V.
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NOTA: A nossa aposta é, no próximo ano, entrarmos nos 100 primeiros.
Com a vossa participação, cada vez mais activa, comentando, visitando, escrevendo, tudo é possível.
FCR
Certo dia, sendo um rapazola dos meus 16/17 anos, depois de ter estado a jogar às cartas na tasca do Sr. Alfredo, em companhia de mais alguns rapazes de infância, de regresso a casa por volta da 01H00 da manhã numa noite muito escura sem se enxergar mesmo nada, lá me ia orientando pelo tacto porque conhecia muito bem o caminho. Ao chegar mais ou menos entre as casas do Ti Patrício e Ti José Maria, naquele caminho apertado, ainda mais escuro fazia mas, conhecedor do terreno ia prosseguindo o meu trajecto não contendo com obstáculos que a qualquer momento pudessem surgir. Nessa noite estava um frio de rachar e, os meus vizinhos Ferreiras, eram donos de uma burra preta que, por esquecimento dos donos, naquela noite não teve direito ao seu aconchego, ficando ao relento da noite. Como estava muito frio, a pobre da burra foi-se abrigar para entre as casas. Eu, não estando à espera de tal, o que é certo, bati com o nariz mesmo em cheio no animal. Não queiram saber o susto que apanhei. Até os cabelos se puseram em pé. A pobre da burra, também se assustou, começou a correr e foi parar à frente da casa dos pais dos nossos associados Ferreiras. Aí, eu comecei a ficar mais tranquilo. Eu tinha ficado sem acção. Até os socos se agarraram ao chão que nem conseguia levantar os pés. Mas; depois de me começar a aperceber-me do que se estava a passar lá fui reagindo com alguns palavrões como é próprio do vocabulário português e o coração a bater mais calmamente. Naquele tempo – aos serões, falava-se muito no diabo que se transformava em animais. Por isso estão a ver o susto que eu apanhei. De momento e, àquela hora da noite, só me lembrei que estava em frente ao diabo. Foi cá um cagaço daqueles que faz mesmo arrepiar os cabelos. Felizmente não era o diabo mas sim um animal doméstico que teve tanto medo quanto eu tive.
Aqui fica mais uma história para os meus amigos se rirem um pouco e, esquecerem a amargura da vida que, cada vez se está a tornar mais complicada para todos nós.
Um abraço para todos e até uma próxima.
Agostinho Rodrigues
"Nem com a ponta de um dente, ouvistes?"
Assim ecoava o recado da catequista mais célebre da minha geração e de outras.
Íamos comungar, e a nossa zeloza catequista exigia o máximo respeito pela hóstia sagrada. Ai de quem tocasse com a ponta de um dente na superfície branca da hóstia! Não permitia a mínima falta de respeito. As regras do catecismo eram leis vindas de Deus, por isso quem prevaricasse ou era duramente repreendido, ou ameaçado com a cana da Índia!
" Tocar na hóstia, sim, mas só com a língua!... Deus, lá em cima, vê tudo aqui em baixo!..." - Alertava.
Depois de recomendações tão graves e determinadas, quem ousava pisar o risco?
Ninguém!
Eu, pelo menos, sempre que me abeirava da hóstia, lançava, receoso, o rabo do olho, na sua direcção. E lá ia, a tremelicar, ansioso, com medo que o dente me não obedecesse, e raspasse na hóstia.
Felizmente, nunca tal me aconteceu. Esticava a língua o mais que podia. Depois era só esperar que a hóstia lá fosse depositada pelas unhas compridas do Padre Amaro. Num ápice, levava-a ao céu da boca, e deixava-a escorregar pela garganta, até se dissolver em alimento divino.
Ainda hoje, quando volto a cumprir o dever da comunhão, me recordo dessa Senhora, da sua solene recomendação, e da cana da índia, que, confesso, nunca vi tocar, nem ao de leve, em ninguém. Só, às vezes, quando algum fedelho lhe faltava ao respeito ( o que era raro), a Tia Eusébia - essa catequista inesquecível - fazia estalar a ponta da cana numa carteira, ou na superfície negra do quadro.
Mas era só para avisar que quem mandava era ela.
FCR
Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012 às 22:52:
Francisco e caríssimos sócios da Associação Prazer da Memoria.
Depois de ler a vossa contraproposta sinto-me na obrigação de responder pelas seguintes razões:
1- é a primeira vez que deixamos a festa orientada de um ano para o outro para que não pudesse haver alteraçoes.
2- Não me compete decidir por ninguém , simplesmente me limitei a dar a minha opinião.
3-Quanto à realização da festa em S. Pedro não me parece possível , pois esse assunto já foi abordado anteriormente e não foi aprovado.
4-Nunca estimulamos um preço. Cada um da o que quer e o que pode, é uma festa de amigos não procuramos fundos para outros objectivos .Nao posso decidir sozinho a junção das duas festas , mas não acredito que seja possível .
Podes falar com todos os Paradenses que sempre participaram na festa dos Parratas , o modo a intenção foi sempre não haver benefícios para ninguém .
Um abraço a todos,
Feliz Natal para todos os emigrantes e para todos os Paradenses
Ricardo Dias
Outro dia, na cidade do Rio de Janeiro, viajava no Metro. Como estava muito cheio, reclamei o lugar reservado aos idosos que estava ocupado por uma jovem, que não mostrou qualquer sensibilidade ao meu pedido. Imediatamente várias pessoas passaram a fazer coro comigo, a jovem a contra gosto levantou-se, mas me chamou de velho chato e parasita.
Sim, eu sou velho, mas não me troco por nenhum jovem. Com muita calma, expliquei aquela moça, que eu era idoso, mas não chato e nem parasita, que sentia muita alegria em chegar a minha idade, ela não sabe se chegará. Notei que a jovem ficou um pouco constrangida diante da reação de vários passageiros.
Mas em geral, os velhos não são respeitados, em muitos casos, são até desprezados por esta sociedade ingrata, em todas as partes do mundo. Os idosos são considerados entraves e responsáveis pelas crises financeiras de muitos países, por isso são desrespeitados nos seus direitos, porque são considerados os entraves do progresso, nos lugares que eles têm a ousadia de frequentar. Muitas vezes suas opiniões não são consideradas, às vezes, nem pelos próprios familiares. Acham que estão ultrapassados e sem condições de viver no século vinte e um.
No entanto, muitos jovens ao rejeitar a sabedoria dos idosos vão cair em situações difíceis, por não dar atenção a ideias ortodoxas de quem já viveu situações piores.
Mas os jovens de hoje, são educados pelo computador e pela mídia, por isso são fracos e temerosos. Não resistem a uma "boca de fumo" Entregam-se aos prazeres com muita facilidade. Têm medo de se jogar na vida. É muito difícil encontrar um jovem que vence pela ousadia.
Eu não tenho medo de enfrentar a situação e nem de acompanhar o progresso, mas vejo e assisto a muitas situações que não gostaria de ver. No limiar dos meus 80 anos, levo uma vida que deixa muitos jovens espantados. Eu sou muito alegre e muito feliz, porque posso dar grande parte do meu tempo aos meus irmãos mais necessitados. Sou o responsável por uma farmácia comunitária, na Igreja do meu bairro. Trabalho dois dias por semana, atendo uma média de 80 pessoas por dia. Vou a muitos lugares, recolher remédios, doações, muitas vezes, chego até a pagar táxi por minha conta. Ainda, dois dias em cada mês, eu trabalho no Cemitério de maior movimento na América Latina, ali acontecem uma média de 30 sepultamentos diários, o meu trabalho e de outras pessoas é atender e confortar as famílias enlutadas, transmitir-lhes esperança em nome da Igreja Católica. É um trabalho muito cansativo, mas muito gratificante. Talvez pela minha intensa atividade, é que não sinto o peso dos anos.
Estes trabalhos voluntários, eu vou fazer enquanto Deus quiser. Na minha idade, tenho toda esta atividade, por isso, fico triste quando vejo jovens viciados, muito mais inúteis à sociedade do que eu. Mas eu gosto dos jovens e fico feliz quando os vejo vencer pela ousadia, como muitos que eu conheço. O jovem vence pela ousadia, o velho vence pela sabedoria.
Abraços para todos
Agostinho Gomes Ribeiro
Olá., meu bisavô era Crisostomo de Aguiar e veio d...
Meu Grande amigo já descansa paz
Caro primo, Fernando, pelo que me dizes só pode de...
Caro primo, essa passagem do Padre Manuel do Couto...
Parabéns, esse sim o sentido da vida, ajudar sem o...
Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??