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Tod’a vida tem um custo
Na contabilidade do Estado
E a morte é mais um dado
No somatório sem “tusto”…
E qual o preço formal
Dessa vida em decadência
Na qual s’empesta a doença
Por utente terminal?
E se for um infectado
Por transfusão criminosa
Ond’a conduta dolosa
É ela mesma do Estado?
Quanto vale esse doente
Qu’estando às portas da morte
Grita p’la sua má sorte
E p’lo medicamento urgente?
Vale pouco pr’o político
Que sendo um tecnocrata
Por decidir, então mata
Num pensamento somítico…
Pois qu’a vida é valor
Medido nas contas públicas
E essas vidas, por únicas
Têm saldo devedor…
Não há valores absolutos
Que granjeiem esse crédito
Pois a vida, tem critério
Decidida por políticos!?
Mas se foss’a sua vida
Tinh’a mesma ponderação?
E viveriam em razão
Do valor da sua dívida?
Não creio qu’o Macedo
Por ter limite político
Na sua condição de ministro
Pudesse viver nesse medo…
Ou o primeiro ministro
Pr’a quem os nossos recursos
Só s’adequam aos custos…
E nisso a vida é um risco!
Estamos pois, esclarecidos
Sobre a nossa condição
Qu’o valor do cidadão
Tem custos muito contidos…
É pois viver com cuidado
E não cair nos hospitais
Pois que públicos, são mortais
E neles a vida é um fardo!
Em Portugal
Não há hepatite
Nem sequer gripe
Tidas por mal…
E não há morte
Nessas urgências
Em cujas ciências
Se jog’a sorte!
Pois qu’a espera
É coisa única
E a causa pública
Em nada erra!\
E se se fina
Qualquer doente
Não é por urgente
Nem da medicina!
É pois, natural
Morrer da doença
Com tod’a esperança
A morrer por igual…
Pois contraída
Por transfusão sanguínea
Uma doença assassina…
Não há saída!!
É qu’o medicamento
Sendo muito caro…
Torna-se raro
O fornecimento!!
Fica-se à espera
Anos a fio…
Pois não há brio
Em quem opera!!
E nesses centros
Da decisão
Há congestão!!
Nos provimentos…
Pois o ministro
Não paga tudo!
E nesse estudo
O doente é o risco!!
Qu’a carestia
Do modo de vida
Tem-se por sentida
Na democracia!?
E no monopólio
Da medicação…
O ministro diz não!!
Ao portfólio…
E se se morre
É por acaso…
Não p’lo atraso
Qu’o socorre!!!
Está explicada
A mortandade…
Qu’a sociedade
já está tratada!!
Vote-se neles
No seu programa!
Pois ninguém reclama
Viver…às vezes!!
Pois qu’o ministro
É popular!!
E quem está a pagar
Revê-se nisto??
É pr’a poupar
Que se falece?
Qu’isto engrandece
Ao se matar?
É homicídio
Por negligência!
E não há ciência
No suicídio!
Pois que viver
Neste país
É mal, se diz
De se morrer!…
Já são dois ministros deste governo - dois! - que resolveram pedir desculpas pelos irremediáveis erros de governação cometidos. A srª ministra da Justiça e o sr ministro da Educação.
Ora como o governo já não tem compostura, pois já teve tempo para mostrar o pouco que vale, sugeria aos restantes ministros que marcassem um dia - pode ser um dia útil, pois assim ficam com menos tempo para a "asneira" - e fossem à televisão pedir desculpa todos juntos, em coro, assim:
" Portuguesas e portugueses, vimos aqui, de forma humilde e serena, pedir-vos desculpa pelo que vos fizemos ... e aproveitamos já, para vos pedir que nos desculpeis pelos erros que, com toda a ceteza, iremos cometer até ao fim do nosso mandato..."
CR
Você que é um cidadão atento às aracnídeas teias do poder, e conhece intuitiva ou mesmo empiricamente as manhas com que ele se tece, não acha que deveria ser mais cidadão do que é combatendo, sem lhe dar tréguas, essa praga social que envenena e corrompe a nossa vida em sociedade?
Eu sei que você é comerciante e não quer perder clientela. Mas então, por favor, não se queixe da corruptela. Também sei que é um assalariado explorado e lhe parece mais útil bajular o patrão a ver se o aumenta. Mas nem ele o aumenta, nem você mexe uma palha contra a corrupção. Sei ainda que você tem um filho, ou uma filha, funcionário na Câmara, ou no governo, e tem medo de represálias. Mas com medo de “aranhas” não limpamos a casa.
Você diz que é da oposição. Mas eu esforço-me por ouvi-lo, em público, criticar o poder, e nem um ruído; procuro lê-lo, e nem uma frase lhe vejo escrita. Francamente, não sei o que você pensa, quem apoia ou não apoia. Não sei nada. Todavia, você quer o poder. Por não lhe agradar, a si, o que existe. Mas você só luta por ele à beira das eleições, e quere-o apenas para si e seus amigos.
Você grita que “ a direita” apenas defende os ricos e poderosos. E tem, em geral, toda a razão. Mas se a esquerda, por ventura, resvala para o favorecimento pessoal de apenas alguns amigos, de um grupo de ricos ou poderosos, você, desde que também beneficie, cala-se, e deixa arder a chamiça. Você critica a esquerda por gastar mais do que produz, mas você e os seus comparsas da direita produzem e guardam a riqueza em offshores, no fim do mundo.
E Você, leitor, cidadão honesto, que não é destas esquerdas nem destas direitas, deixa-se estar, continua sentado a ver a banda passar. Só que ela passa e nunca toca a música certa, harmoniosa, aquela que que você, cidadão honesto, gostava de ouvir.
Veja por exemplo o que fez o Sr Município da sua terra. Sonhou que nos seus domínios ficaria bem um polo universitário. Mas não como os outros, que só têm livros e catedráticos. Qualquer coisa de original. Um polo dinâmico, arejado, relaxante, onde no lugar de livros, haveria bolinhas brancas, e em vez de catedráticos, doutores do taco. Chamou-lhe Academia de golf. Quando acordou, foi logo a correr pra Lisboa. Almoçou com o arquitecto-paisagista. Combinou o preço:
- Cinquenta mil euros, estará bem? ( Fora o IVA, é claro).
– Sim, acho bem. Acho até muito bem!
- Mas temos de fazer tudo como manda a lei. Para não haver falhas, ainda antes das eleições, vamos assinar e rubricar o “ajuste direto”.
- Combinado.
E a banda passou, sem ruído. Apenas umas notas tímidas faziam pequenos ecos imperceptíveis ao ouvido comum.
E você, cidadão honesto, que paga impostos para a banda tocar, viu-a passar, no seu silêncio, sério e comprometido, bem fardada e alinhada, e nem sequer protestou.
Não entendo por que razão demasiadas pessoas ainda teimam em considerar que com a continuidade de Sócrates no poder Portugal estava melhor do que está.
Em parte terão razão: para alguns estaria ainda melhor do que estava, para outros ainda pior do que está.
Mas não cuidem que com isto estou a fazer a defesa deste governo. É que não há grande diferença entre o lobo que ataca só um rebanho , daquele que ataca vários rebanhos para comer o mesmo número de ovelhas.
CR
Como amanhã não se pode falar de partidos e votos e tal, queria despedir-me de Sócrates, já que não vou perder mais tempo com ele, a seguir à sua derrota eleitoral.
Confesso que me custa muito ter de estar satisfeito com a sua saída. Se estou contente em vê-lo partir é porque governou muito mal e fê-lo de uma forma muito negativa, moralmente abaixo de zero.
Por isso:
" Adeus! E enquanto atravessa o deserto, pense no mal que fez ao país, e arrependa-se. Mas com sinceridade. Já chega de fingimento!
CR
NUNCA A ECONOMIA FOI TÃO BEM EXPLICADA COMO NESTA PRODIGIOSA IMAGEM:
- O coitado do CIDADÃO ( classe média e média baixa em geral) aguenta com a carga toda ( trabalho duro, e impostos que paga);
- O GOVERNO faz aquilo para que acha que nasceu- viver à custa dos outros ( por isso, dorme a sesta, a sexta e todos os restantes dias da semana...);
- O SECTOR FINANCEIRO vai sacando o que quer ao infeliz CIDADÃO...
Olá., meu bisavô era Crisostomo de Aguiar e veio d...
Meu Grande amigo já descansa paz
Caro primo, Fernando, pelo que me dizes só pode de...
Caro primo, essa passagem do Padre Manuel do Couto...
Parabéns, esse sim o sentido da vida, ajudar sem o...
Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??