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Antes não fosse...
Cheio de saber que A.S. é "socrático" há muito que lhe tinha perdido o rasto, pois quem não reprovou Sócrates, ou pelo menos o pôs no crivo da reflexão ético-ideológica, tem o "meu chumbo" certo em ética política...
Já no Blog, deparo, atónito, com uma carta tão profundamente envolvida e "envolvente" que me fez pensar numa espécie de exame da alma, com o próprio destinatário (A. Seguro) estendido no divã psiquiátrico.
A dada altura, escreve, A. Simões:
"O teu sentimento, até revolta, pode ser assumido por alguns dos teus mais próximos. Mas a vida em que estamos exige que saibamos libertar quem connosco está, para que tenha a sua própria vida, não impedindo que continue a caminhada de realização pessoal."
Grande frase, esta, de A. Simões! Extraordinária frase!
Ficamos a saber uma de duas coisas: Que o sentimento de A. Seguro revolta o autor da carta ...; ou que o sentimento de A. Seguro se pode confundir com "revolta"...
Ficamos ainda talvez a saber: que os revoltados que estiveram ao lado de António Seguro devem é fazer as malas e ir para outras paragens, para não incomodarem os ex-socráticos, agora Costistas.
CR
Você que é um cidadão atento às aracnídeas teias do poder, e conhece intuitiva ou mesmo empiricamente as manhas com que ele se tece, não acha que deveria ser mais cidadão do que é combatendo, sem lhe dar tréguas, essa praga social que envenena e corrompe a nossa vida em sociedade?
Eu sei que você é comerciante e não quer perder clientela. Mas então, por favor, não se queixe da corruptela. Também sei que é um assalariado explorado e lhe parece mais útil bajular o patrão a ver se o aumenta. Mas nem ele o aumenta, nem você mexe uma palha contra a corrupção. Sei ainda que você tem um filho, ou uma filha, funcionário na Câmara, ou no governo, e tem medo de represálias. Mas com medo de “aranhas” não limpamos a casa.
Você diz que é da oposição. Mas eu esforço-me por ouvi-lo, em público, criticar o poder, e nem um ruído; procuro lê-lo, e nem uma frase lhe vejo escrita. Francamente, não sei o que você pensa, quem apoia ou não apoia. Não sei nada. Todavia, você quer o poder. Por não lhe agradar, a si, o que existe. Mas você só luta por ele à beira das eleições, e quere-o apenas para si e seus amigos.
Você grita que “ a direita” apenas defende os ricos e poderosos. E tem, em geral, toda a razão. Mas se a esquerda, por ventura, resvala para o favorecimento pessoal de apenas alguns amigos, de um grupo de ricos ou poderosos, você, desde que também beneficie, cala-se, e deixa arder a chamiça. Você critica a esquerda por gastar mais do que produz, mas você e os seus comparsas da direita produzem e guardam a riqueza em offshores, no fim do mundo.
E Você, leitor, cidadão honesto, que não é destas esquerdas nem destas direitas, deixa-se estar, continua sentado a ver a banda passar. Só que ela passa e nunca toca a música certa, harmoniosa, aquela que que você, cidadão honesto, gostava de ouvir.
Veja por exemplo o que fez o Sr Município da sua terra. Sonhou que nos seus domínios ficaria bem um polo universitário. Mas não como os outros, que só têm livros e catedráticos. Qualquer coisa de original. Um polo dinâmico, arejado, relaxante, onde no lugar de livros, haveria bolinhas brancas, e em vez de catedráticos, doutores do taco. Chamou-lhe Academia de golf. Quando acordou, foi logo a correr pra Lisboa. Almoçou com o arquitecto-paisagista. Combinou o preço:
- Cinquenta mil euros, estará bem? ( Fora o IVA, é claro).
– Sim, acho bem. Acho até muito bem!
- Mas temos de fazer tudo como manda a lei. Para não haver falhas, ainda antes das eleições, vamos assinar e rubricar o “ajuste direto”.
- Combinado.
E a banda passou, sem ruído. Apenas umas notas tímidas faziam pequenos ecos imperceptíveis ao ouvido comum.
E você, cidadão honesto, que paga impostos para a banda tocar, viu-a passar, no seu silêncio, sério e comprometido, bem fardada e alinhada, e nem sequer protestou.
Quando estou convencido que um político, seja ele presidente da Junta, ou da República, Ministro, ou Deputado, anda a “brincar”com o dinheiro do povo, isto é, com todos nós, prejudicando-nos, vou aos arames.
Talvez haja pessoas que pensem que isto é uma forma de arrogância. Eu julgo que não. A arrogância é uma manifestação semelhante ao desprezo. Ora eu não tenho por princípio desprezar ninguém. Mesmo com as pessoas arrogantes procuro não ser como elas. Porque a sua qualidade de seres humanos, mesmo que não o pareçam, me merece todo o respeito. Mas luto com todas as minhas capacidades para lhes desmascarar a vileza do seu carácter.
É que, no fundo, quando critico alguém não lhe estou a colocar nenhum defeito, pois se ele tem defeitos deve-os ao criador, não a mim. Eu limito-me a comentar, nada mais.
CR
O secretário-geral do PS, António José Seguro afirmou neste sábado em Coimbra que os socialistas querem que os portugueses voltem a "acreditar na política" e "nos políticos", não com palavras, mas com atos.
Hoje em dia, haverá cerca de um português em cem que ainda têm dúvidas se Sócrates mente ou fala verdade.
Este JORNALISTA, por exemplo, quis tirar dúvidas, interrogando-o:
JORNALISTA: Sr Eng.º, em sua opinião, um curso superior pode ser concluído em feriados ou dias santos?
SÓCRATES : Claro que não, Sr Jornalista, claro que não!
JORNALISTA: Então como explica aos portugueses o facto de o seu curso de engenharia ter sido concluído num domingo?
SÓCRATES: Desculpe, não torça o argumento, sr. Jornalista... O Sr perguntou-me se era possível concluir um curso superior "aos feriados e dias santos"... Não falou, em momento algum, em "domingo"!
JORNALISTA: Mas, "domingo" e "dia santo" não são exactamente a mesma coisa?
SÓCRATES: Não são não, sr Jornalista. Se o Sr me quer atacar gratuitamente não é com uma acusação dessas... que é torpe, e mesmo mesquinha.
JORNALISTA ( atónito com o que acabava de ouvir): Sr Engenheiro, permita que lhe faça outra pergunta. O senhor afirmou peremptoriamente, perante as câmaras da televisão, que "jamais governaria com o FMI". Ora, o FMI está aí, e o Sr engenheiro é candidato a primeiro ministro pelo PS... Em que ficamos?
SÓCRATES: Lá está o sr. jornalista a insinuar que eu disse o que não disse. O que eu quis dizer, quando disse isso, foi que nunca governaria com o FMI, caso o FMI não entrasse em Portugal... Mas como já entrou ( e eu adoro o poder - disse baixinho), tenho que governar com esses senhores. Mas porque estou convencido que Portugal precisa ainda mais de mim agora do que antes...
CR
Há pessoas que se perguntam ( referindo-se a mim ): “ De que partido é que ele será?”
Creio que ninguém saberá responder. Ou se responder corre o considerável risco de se enganar.
E porquê?
Porque eu tenho andado a zurzir, sem calculados cuidados, no partido que ideologicamente mais me poderá encher as medidas.
Mas esse partido anda há uns tempos a ser mal frequentado, e os seus dirigentes não são possuidores daquele núcleo moral essencial que se poderá designar de “ mínimo ético “.
Logo, como a ideologia desse partido tem sido espezinhada por quem o tem conduzido, não é possível estar com aqueles que apenas se servem do seu aparelho para exercerem o poder como querem e lhes convém.
E se não estou actualmente nesse partido é por uma razão semelhante à que leva os peixes do rio que foi poluído a migrarem para o mar, até que o rio volte a estar habitável.
HAJA TEMOR DE DEUS!
Andam para aí umas pessoas, que apenas desejam o mal dos políticos, a dizer que João de Deus Pinheiro anda a gozar com o PSD e com o país.
Só porque não pôde aceitar o cargo de deputado para o qual concorreu, nas listas de Manuela Ferreira Leite?
Será que esta gentinha, que maldiz de tudo e de todos, não consegue entender que um ser humano ( João Pinheiro não é Deus) possa, subitamente, ficar doente?
Segundo sei, por um amigo que, tal como ele, adora dar umas tacadas ( de golf…), só a doença o desviou de um cargo que ele muito suspirou por desempenhar - o de deputado da nação.
Desconfiam que não esteja doente? Então, para acabarem as especulações, permitam que vos conte o que realmente aconteceu:
O exímio golfista ( Deus Pinheiro, como muitos sabem, pratica golf, antes e depois dos intervalos dedicados à política) estava-se a preparar para acertar no buraco ( de um ministério qualquer) e não é que, em vez de acertar na bolinha branca, acertou com o taco de golfe na própria cabeça?
E um taco de golfe, nas mãos de Pinheiro, sobe com força!
O homem, coitado, até viu estrelas!
E a má sorte foi tanta, que o médico pessoal do infeliz, ainda mais lhe agravou a “doença”, receitando-lhe a cama, p`ra “descansar” da pancada…
Não têm pena do homem?
Tenham, ao menos, temor de “Deus”!
Olá., meu bisavô era Crisostomo de Aguiar e veio d...
Meu Grande amigo já descansa paz
Caro primo, Fernando, pelo que me dizes só pode de...
Caro primo, essa passagem do Padre Manuel do Couto...
Parabéns, esse sim o sentido da vida, ajudar sem o...
Absolutamente de acordo!
Sou Cláudio Dias Aguiar, único filho do casal Raim...
domingo gordo é mesmo para enfardar :D :D :D
Os meus pesames a familia.
Como assim??